Mineira, balzaquiana, libriana e prolixa. Namorada da literatura e amante da música. Não sabe criar histórias, apenas reproduz o que vê em palavras só porque não sabe desenhar.
Um conto sobre amor e vestígios de saudade.
Não sei o que houve com o tempo enquanto eu olhava ao redor da sua pupila só pra ver como dilatava em função do seu desejo. Foram inúmeras as vezes
que suas pestanas brincavam de fechar e abrir no seu piscar de olhos, roubando e devolvendo minha paz. Penso no calor do seu corpo aceso, no laço apertado do seu abraço, em como sugava meu hálito enquanto eu aspirava os muitos cheiros da sua pele."