Capítulo 18 ESTOU SENDO INCOVENIENTE?
CAPÍTULO 18 -- ESTOU SENDO INCONVENIENTE?
Marcela segurou Natasha pelo braço.
-- É o Sidney. Ele é um desastrado de primeira. Deve ter derrubado alguma coisa lá na sala.
Natasha deu de ombros e voltou a sentar-se. Marcela colocou uma fatia de bolo em um pratinho e deu para a empresária.
-- Prova e depois me diz se não é o bolo mais gostoso que você comeu em toda a sua vida -- Marcela abriu um sorriso largo e sentou-se ao lado dela sem cerimonias.
Sibele afogou um grito tapando a boca com a mão. Sentiu uma dor aguda, provocada pela mala que caiu sobre o seu pé.
-- Seu desastrado! Olha só o que você fez -- Sibele berrou para Sidney -- Deve ter amassado o meu pé.
-- Fala baixo -- o rapaz grunhiu, olhando para a porta da cozinha -- Quer que a Natasha escute e venha até aqui?
-- Vou te encher a cara de bolachas -- Sibele falou alto demais -- Que dor, meu Deus!
-- Acho melhor você sair daqui rapidinho -- ele tapou a boca dela com a mão e a empurrou até a porta -- Antes que a vaca vá pro brejo.
A médica saiu porta afora arrastando a mala, mancando e gem*ndo de dor.
-- O que aconteceu Sidney? -- Andreia retornou vestindo uma bermuda jeans e uma blusinha de alças bem finas -- Ouvi o barulho de algo pesado caindo.
O rapaz estava encostado na soleira da porta, rindo. Rindo com tanta intensidade que havia lágrimas em seus olhos. O riso dele acalmou o pânico que Andreia sentia.
-- Derrubei a mala sobre o pé da Sibele. Acho até que fraturou -- Sidney ria enquanto falava.
-- Não ria da desgraça alheia -- Andreia o repreendeu, mas também ria.
-- Impossível não rir da cena. Principalmente se tratando daquela esnobe irritante de mente diabólica.
-- Quem é a irritante de mente diabólica? -- Natasha estava com um braço apoiado no umbral da porta da cozinha. Apenas algumas palavras que, ditas com aquele lindo sotaque açoriano, soavam como uma ameaça.
Sidney ficou nervoso e precisou pensar muito antes de responder.
-- E... es... tava, falando do filme Mente Diabólica. Dizia para Andreia que Babee começou a ajudar Vera, esposa de Keith, e os dois se sentem fortemente atraídos. Porém, Keith está fingindo pois tudo não passa de um plano diabólico e audacioso de vingança...
Com os ombros eretos e as mãos nos bolsos, Natasha olhou para o rosto vermelho dele, por segundos, o silêncio só foi interrompido pelo riso comedido de Andreia.
-- Você já deve o conhecer pela internet, mas mesmo assim quero apresentar meu amigo, Sidney. Frequentamos a mesma faculdade nos Estados Unidos. Ele é a pessoa mais maravilhosa que conheci até hoje.
-- Muito prazer -- ele disse, e estendeu uma das mãos a fim de cumprimentá-la.
Natasha permaneceu com as mãos nos bolsos. Não moveu um músculo.
Andreia intercedeu ao perceber que ela estava muito séria, com os olhos verdes chispando. Ela achou espantoso Natasha estar risonha e amável num momento, para logo depois se mostrar tão ranzinza. Com o semblante fechado, justificando o que se dizia sobre ela.
-- Ele me ajudou muito a aliviar os temores de viver em um país estranho. Estava apavorada e sozinha, sem ter ninguém para conversar -- Andreia observou que o olhar, quente e amigável, finalmente voltou aos olhos de Natasha e tudo o que ela pôde fazer foi lembrar-se de respirar -- Gostaria que os meus amigos fossem os seus amigos -- ela disse timidamente, mas de forma amável.
Natasha hesitou um pouco antes de tocar a mão dele. Porém, lembrou a si mesma que desejava o mesmo de Carolina. Que seus amigos fossem os dela, então, deslizou a mão sobre a palma quente da mão dele e apertou com força exagerada.
Sidney fez uma careta e gem*u.
-- Desculpa pela força. Puro hábito -- ela disse; recolhendo a mão que havia estendido.
Mesmo assustado, Sidney assentiu com um gesto de cabeça.
Natasha dirigiu um olhar indecifrável para Andreia e sentou-se no sofá. Em pé, perto da janela, a ruiva observava Natasha atentamente com o coração transbordado de receios.
-- Eu vim buscar você -- ela disse ajeitando-se entre as almofadas e esticando as pernas -- Seu lugar é junto comigo, na Ilha do Falcão.
Andreia franziu ligeiramente a testa e sentou-se ao lado dela no sofá.
-- Tem uma coisa que eu não te contei, Natasha. Meu pai adotivo está internado e o estado dele é grave. Não posso simplesmente largar ele aqui e ir embora com você. Eu amo muito o meu pai e estou vivendo momentos de dor e desespero. Estou sofrendo por conta desta doença e nem consigo pensar no pior.
Natasha estava pouco se lixando para a doença de Fábio Dias. Para ela, ele era apenas o cara que roubou a sua irmã, porém, aquele era o território onde sabia como agir e o que fazer. Tinha que agir com a razão e agir com a razão nesse caso seria pensar no amanhã, nas consequências de uma decisão. Era uma estupenda negociadora, suas estratégias sempre surtiam efeito. Por isso...
-- Eu entendo perfeitamente -- Natasha abaixou a cabeça numa atitude que não lhe era habitual -- Quando você poderá ir para a ilha?
-- Assim que a cirurgia for feita e ele estiver fora de perigo -- as sobrancelhas de Natasha se ergueram, e Andreia, com carinho, segurou-lhe uma das mãos -- Meu desejo era de ir hoje mesmo com você para a ilha, acredite -- falou com suavidade, enquanto acariciava as mãos dela -- Porém, não será possível.
Natasha levou a mão dela até os lábios e a beijou.
-- Eu vou cuidar de você, minha bonequinha -- com toques suaves de seus lábios, ela beijou cada um de seus dedos -- Não se preocupe.
Sidney suspirou fundo de emoção e colocou as mãos delicadamente sobre os ombros de Marcela.
-- Que lindo! -- sussurrou.
-- Preciso ir -- Natasha levantou-se devagar -- Amanhã as nove estarei aqui. Vamos dar um pequeno passeio.
Andreia também se levantou, num consentimento mudo, e seu rosto ficou de repente triste, mas não fez nenhum comentário. Natasha percebeu e ficou desapontada. Talvez sua presença na vida de Carolina não fosse motivo de felicidade como pensara que fosse.
-- Estou sendo inconveniente? Você prefere que eu não venha? -- ela perguntou com uma estranha entonação de dúvida e expectativa.
Andreia ficou desconcertada com aquela pergunta. Não eram emoções morais autoconscientes como culpa, vergonha, arrependimento, que estava sentindo. Eram emoções bem mais surpreendentes.
-- Por favor, você não está sendo inconveniente. Eu... eu não -- ela parou, corando violentamente -- Na verdade, estou triste. Não queria que fosse embora -- a medida que os minutos foram passando, Andreia foi se sentindo cada vez mais próxima daquela linda mulher que deveria por força das circunstancias, chamar de irmã. Perto dela, sentia-se estranhamente protegida, segura e confiante. Tinha sido assim desde o momento que Natasha a abraçou com tanto calor.
-- Sinto-me mais tranquila e muito feliz. Hoje foi apenas o nosso primeiro encontro, com o tempo vamos nos conhecer melhor. Então, vamos deixar as coisas fluírem, sem pressa, sem achismo, sem conclusões precipitadas e sem cobranças -- Natasha sorriu e deu-lhe um beijo rápido na bochecha -- Preciso mesmo ir. Já é muito tarde e você deve estar cansada.
-- Tá certo. Vou descansar e amanhã as nove nos vemos -- Andreia foi junto com ela até a porta.
-- Eu te acompanho até a portaria -- ofereceu Sidney.
Natasha olhou para Andreia e levantou as sobrancelhas. Depois enfiou as mãos nos bolsos e encolheu os ombros -- Tudo bem. Até mais, Marcela.
Marcela sorriu e acenou a mão em despedida. Depois que Natasha saiu, ela ficou parada por alguns segundos, antes de bufar de raiva.
-- "Estou triste. Não queria que fosse embora" -- rindo com a sua gargalhada irônica, Marcela repetiu a frase dita por Andreia -- Posso saber o que foi isso?
-- Não estou entendendo -- Andreia deu um passo para trás, seus olhos brilhando enquanto a encaravam -- Não era para ser o mais convincente possível?
-- E você não acha que exagerou? -- Marcela disse, irritada.
-- Não. Sinceramente, não acho -- disse, controlando o tremor na voz -- Se me der licença, agora preciso dormir.
-- Para quem achava o nosso plano um crime horrendo, você está bem empolgada.
Não conseguindo ficar indiferente a declaração de Marcela, Andreia se virou e deu alguns passos até ela. Marcela empalidecia, à medida que a irmã avançava com uma expressão dura no olhar que ela jamais vira antes.
-- Escute bem, eu continuo achando uma baita sacanagem o que estamos fazendo com essa moça. Ela não merece o que estamos fazendo, aliás, nem ela nem ninguém, mas já que essa é a única forma que vejo para pagar a cirurgia do nosso pai, que ao menos tenhamos uma convivência agradável.
Marcela respirou profundamente várias vezes. Ela tinha que se acalmar. Estava bancando a boba, deveria estar agradecida por Andreia ter aceito participar do plano.
-- Desculpe, eu não devia ter dito isso. Você tem sido extraordinária. Devia agradecer, isso sim. Sei que o seu papel nessa trama é o mais difícil. Então, me perdoe.
Andreia estranhou, Marcela sempre foi mal-agradecida. O pai lhe dava conforto, carinho, ternura e ela nunca havia aberto a boca para agradecer, para mostrar gratidão. Também nunca havia pedido desculpas, ao menos até aquela noite.
-- Aceito o pedido de desculpas, mas vamos parar por aqui. Mais um insulto seu e eu largo tudo na hora.
Marcela concordou, sem nada dizer, apenas com um pequeno meneio de cabeça.
Natasha e Sidney saíram juntos do elevador. O rapaz a guiava com as mãos apoiadas em suas costas. A empresária estava incomodada ao sentir aquele toque e esforçava-se para se controlar, enquanto repetia mentalmente palavras de paciência.
-- Quer que eu peça um táxi? -- ele murmurou e, por fim, retirou as mãos das costas dela.
-- Por favor -- ela disse e caminhou até a porta.
Sidney fez o chamado enquanto Natasha o aguardava, com as mãos nos bolsos traseiros das calças.
-- Já deve estar chegando -- ele falou, assim que se aproximou.
-- Obrigada -- ela olhou para a rua, examinando os passantes e o tráfego. A chuva havia passado e a temperatura aumentado consideravelmente. Provavelmente o dia seguinte seria ensolarado e quente.
-- Fui eu que mostrei a reportagem para a Carolina -- ele disse, hesitante, coçando a testa com as pontas dos dedos.
-- Eu sei e, agradeço muito por ter avisado a Carolina que a estávamos procurando.
Dando um profundo suspiro, Sidney ergueu a cabeça, criou coragem e falou:
-- Bem, na verdade, vou pedir um prêmio por isso.
Os olhos de Natasha se fixaram nele com surpresa e ela se inclinou um pouco para frente, entortando o dedo para que ele se aproximasse ainda mais. Olhando-a cautelosamente, ele deu um passo em direção a ela e pareceu como se fosse desmaiar de medo.
-- Diga o que quer -- Natasha fez questão de fazer a cara mais apavorante possível.
Após fechar a porta do closet, Jessye caminhou em direção a cama e jogou umas peças de roupas sobre o colo de Sibele.
-- Que péssimo momento para isso acontecer. Não é mesmo?
-- Acidentes acontecem -- Sibele encarou Jessye incisivamente e acrescentou: -- Não tenho culpa se a cadeira estava no caminho -- a médica se levantou com dificuldade e começou a trocar de roupa.
-- Essa história está muito mal contada. Aonde você estava hospedada?
As palavras desapareceram, um forte rubor tomou o rosto da médica. Ela ergueu as sobrancelhas.
-- No apartamento de uma antiga namorada -- era uma boa desculpa. Pensou -- Estávamos na cama, me levantei, estava escuro e não vi a poltrona.
-- A Natasha não vai gostar nadinha de saber que você estava se divertindo ao invés de estar trabalhando. E além de tudo, ter quebrado o dedo. Ela vai virar um bicho -- Jessye estava realmente preocupada. Natasha era extremamente exigente com relação ao cumprimento de suas ordens.
-- Ela não precisa saber que eu não estava hospedada aqui no Windsor Marapendi.
-- Não vou mentir para a Natasha -- a resposta de Jessye foi rápida e taxativa.
-- Você não vai mentir -- Sibele ajeitou os travesseiros atrás de si e encostou-se calmamente -- Vai apenas omitir.
-- Nem vem, Sibele.
-- Larga de ser boba, Jessye. Por que incomodar a Natasha com picuinhas?
Uma batida na porta fez Sibele e Jessye se encararam, os olhares mais expressivos do que palavras. Jessye levantou-se e foi atender. Já sabia quem estava do outro lado. Abriu a porta, cheia de apreensão, prevendo que os próximos minutos não seriam muito agradáveis. Já era secretária de Natasha há anos e sabia que quando as coisas não saiam como ela queria, a empresária não economizava a bronca.
Ela mal esperou que a secretária abrisse a porta por completo. Entrou como um furacão no quarto e deu de cara com Sibele deitada na cama com o pé sobre uma pilha de almofadas.
-- O que aconteceu? -- Natasha parou diante da cama.
Sibele levou alguns minutos para se concentrar no que dizer.
-- Fraturei o hálux.
-- Isso eu estou vendo. Como aconteceu? -- as feições bonitas demonstravam desagrado.
-- Eu dei uma topada no pé da poltrona.
-- Que droga, Sibele! Justo agora -- Natasha sentou na beirada da cama -- Queria que acompanhasse o senhor Fábio no hospital. Ele precisa passar pela cirurgia cardíaca o mais rápido possível.
-- Eu posso...
-- Não -- Natasha a interrompeu -- Você vai voltar para a ilha amanhã, conforme o combinado.
-- Mas...
-- Está decidido -- Natasha se levantou, caminhou até a porta e de lá, se virou para dar as últimas instruções -- Você vai voltar para a ilha e se afastar do trabalho até se recuperar dessa fratura. Jessye, você vai providenciar a contratação da Talita e a sua vinda para o Rio. Quero que ela acompanhe a cirurgia e a recuperação do senhor Fábio. Tudo isso vai levar muito tempo e eu não estou disposta a ficar longe da Carolina nem mais um dia.
Natasha saiu do quarto e fechou a porta com força atrás de si. Sibele encostou-se mais contra os travesseiros e piscou várias vezes antes de encarar Jessye.
-- Não estou gostando nada disso, Jessye. A Talita está querendo puxar o meu tapete ou, é impressão minha? Essa loira aguada não perde por esperar.
Talita saíra logo de manhã cedo. Entrou no jipe e pisou fundo o acelerador, para que pudesse sair dali antes de ser vista por Leozinho. Entrou por uma avenida bem larga, dividida ao meio por uma interminável fileira de palmeiras. Reduziu a velocidade e entrou em uma trilha cheia de galhos secos e buracos. De onde estava podia contemplar a imensidão de terras que Natasha possuía. A Ilha do Falcão era imensa e bela. Aspirou o ar puro e antes de voltar a concentrar-se na estrada, deu mais uma olhada no mapa da ilha.
-- Graças a Deus, estou no caminho certo.
Talita nunca havia se arriscado a deixar o centro da ilha. Estava apavorada só de se imaginar perdida em um lugar como aquele.
A médica usava calça comprida e uma camiseta larga por cima. Escolheu ir de tênis pois imaginava ser o calçado adequado para o tipo de terreno que encontraria. Seus cabelos longos estavam caídos sobre os ombros, encobrindo boa parte deles.
Depois de algum tempo, ao se aproximar do local, achou melhor deixar o carro estacionado numa clareira e fez o restante do caminho a pé. Com passos firmes e decididos cobriu os poucos metros que faltavam para chegar a cabana.
Talita parou diante da porta fechada do refúgio de Natasha. Lá dentro o silêncio era completo. Consultou o relógio. Oito horas. Debruçou no parapeito da varanda e ficou olhando o mar, ouvindo o murmúrio das ondas que rolavam suavemente ao longo da baía.
Por um instante, Talita pensou em ir embora dali, da mesma maneira como tinha chegado. Natasha vai ficar furiosa quando descobrir que alguém invadiu o seu paraíso, ela pensou. E não podia culpá-la.
De repente, uma voz a assustou e Talita voltou-se surpresa.
-- Até que enfim. Pela demora, pensei até, que tivesse mudado de ideia.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Anny Grazielly
Em: 10/09/2020
Eitaaaaaa ... Talita ta com a verdadeira Carol... certeza...
Baiana
Em: 15/02/2018
Eita! Qual será o pedido do Sidney? Ser levado para a ilha e assim cuidar da Fernanda durante o tempo que ela vai se passar por Carolina?
Raoaz, até a Talita esconde segredo, será que ela conhece a verdadeira Carolina?
Resposta do autor:
Bom dia Baiana.
Quantas duvidas e segredos, não é mesmo. Mas não ficaremos muito tempo sem respostas.
Até sábado. Beijos.
[Faça o login para poder comentar]
Mille
Em: 15/02/2018
Olá Vandinha
Quem será????
Eu acho que seja a verdadeira irmã da Natacha, ou alguém que quer tirar a Sibele de onde está (ri muito quando ela disse que a loria que puxar o tapete dela lembro do colega que trabalha comigo que adora puxar o tapete dos outros e esquece do dele). Só espero que seja pessoas do bem por detrás dela.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Bom dia Mille.
Eita Mille, sempre chutando bem.
Puxadores de tapete tem em toda parte.
Beijão. Até hoje à noite.
[Faça o login para poder comentar]
NovaAqui
Em: 15/02/2018
Quem será? Até tu, Talita? Aprontando?
Será a moça que estava acampada?
Acho que o. Sidney vai pedir para ir junto com Andreia
Andreia já sentiu algo diferente pela irmã
Vai ter muita treta ainda
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Bom dia NovaAqui.
No próximo capítulo você já vai ficar sabendo quem é a pessoa misteriosa. Talita é gente boa, tadinha da loira.
Beijos. Tenha um dia maravilhoso.
[Faça o login para poder comentar]
patty-321
Em: 14/02/2018
Ihhh. Qyem é? Talita tb ta aprontando? Natasha esta rodeada de pessoa falsas. Isso acontece qdo se tem tanto dinheiro. E essa do Sidney? Parecia honesto mas ta pedindo prêmio da poderosa? E a Sibele? Eita q a estória ta excelente. Bjs
Resposta do autor:
Bom dia Patty!
O próximo capítulo será muito legal. Cheio de revelações e surpresas.
Beijos. Independente de ser chuvoso ou ensolarado, que o seu dia seja repleto de paz.
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]