CapÃtulo 65
-- Hoje você está mais linda do que na época quando lhe conheci. – confessou com admiração.
-- Eu também lembro quando lhe conheci. – pegou a mão do marido e fez um carinho. – Era um estudante meio atrapalhado, mas muito lindo. – Daniel puxou a mão da esposa e deu um beijo. – Nossa filha se parece muito com você, fisicamente. – frisou a última palavra.
-- Ah, porque o gênio é o seu. – Ester sorriu alto.
-- Querido se nossa filha tivesse meu gênio, seria muito fácil de levá-la, mas o problema é este, ela tem o lado doce que sem dúvida é meu, mas...
-- O gênio é o do meu pai.
-- Sim. – concordou com pesar. – Isso me preocupa muito, a torna uma pessoa volátil e até sem limites em algumas situações.
-- Está se referindo ao maldito vídeo?
-- Tenho medo Daniel. – soltou a mão do marido e bebeu um pouco do vinho. – Ela “esqueceu” este episódio muito fácil. – fez uma careta ao falar. Daniel respirou fundo e concluiu.
-- Estou preso a estas muletas e a maldita fisioterapia de reabilitação, ou eu mesmo partiria a caça deste canalha. – Ester voltou a segurar a mão do marido.
-- Querido, eu sei que seu pai está à caça dele, mas tenho muito medo que nossa filha esteja fazendo o mesmo. – apertou forte a mão do marido e sorriu. – O que me deixa feliz é a companhia de Camila, ela me parece uma pessoa centrada, reta.
-- Eu não sei...
-- Daniel não estrague nossa noite. – advertiu com uma expressão fechada. – Não quero mais discutir sobre isso.
-- Eu não quero, também. – passou a mão pelo cabelo. – Ester, eu só quero a felicidade de Melissa Cristina e acredite, eu sei que isso ela só irá conseguir com estabilidade, coisa que só um bom homem pode lhe oferecer.
-- Não acredito que você retrocedeu ao patamar em que seu pai estava. Sério isso? – estava perplexa. – Quando os dois apresentaram o Joaquim apostaram alto em um relacionamento entre os dois, até que você resolveu pensar na felicidade dela e cedeu ao namoro com Isadora. Agora quer voltar atrás?
-- Apoiei aquela relação furada, então posso consertar.
-- Daniel presta atenção no que vou lhe falar... – respirou e prosseguiu. - Cristina é uma menina que gosta de meninas. Isso não surgiu com Isadora, apenas aflorou... – pensou em como explicar melhor - Despertou com ela. Não adianta arrumar pretendentes, isso não vai acontecer, lembre-se das grandes noitadas e notícias, ela pulava de um para outro. Quando se envolveu com Isadora, tudo isso mudou... Querido, agora ela está se abrindo para um recomeço e precisa do nosso apoio, não se exclua.
-- Ester...
-- Só lhe peço que dê essa oportunidade a si mesmo, ou perderá o respeito e amor da nossa filha. – observou o marido e viu que estava relutante em aceitar a situação. - Veja como ficou a relação que tinha com o avô. – Daniel baixou a cabeça observando a taça. – Não é um homem que lhe dará estabilidade ou felicidade, será a pessoa que ela escolher, independente do sex*. – Ester mudou de assunto e prosseguiram com o jantar, mas Daniel refletiu sobre o assunto.
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-- Acho que essa festa já deu tudo. – Fred declarou entediado com o local.
-- Estava animada, mas depois...
-- Não pensa assim... – Melissa pediu enquanto lhe beijava. – Saímos depois de um mês confinadas. – sorriu de um jeito encantador. – Dançamos, namoramos sem interrupções e sem mamadas. – Camila sorriu e abraçou a morena, beijando-lhe com carinho.
-- Só de estar com você, a noite se tornou especial. – beijaram-se.
-- Ai meu Deus! Enrico, por favor, vamos embora porque odeio essa coisa doce que tomou a noite.
-- Sem graça. – Camila disse após se afastarem e ela empurrar o amigo.
-- Crianças, eu declaro que vou embora. – olhou ao redor. – Não me anima muito permanecer aqui como um dos poucos casais masculinos.
-- Aonde? – Fred perguntou com curiosidade.
-- Engraçadinho. – foi sua vez de empurra-lo. – Meninas, eu acho que vou indo.
-- Ei, esqueceu que estamos juntos? – perguntou fingindo contrariedade e Melissa sorriu.
-- Nós podemos ir também? – perguntou à namorada, apertando-a em um abraço.
-- Claro. – olhou para os amigos. – Podemos sair todos juntos.
-- Isso era o que eu queria ouvir desde que cheguei. – Fred confessou com desânimo.
-- Só estou aqui porque você insistiu.
-- Pensei que seria como antes... – olhou para Camila. – Cam, lembra-se como eram as festas produzidas por Priscilla?
-- Animadas. – confessou.
-- E mais seletivas. – concluiu com desânimo.
-- Não foi tão mal. Nós conversamos, rimos e desfrutamos da companhia um dos outros. – Fred olhou para Melissa e perguntou para Enrico.
-- Ela é sempre otimista assim?
-- Só quando quer ganhar pontos com a namorada. – Camila e Melissa trocaram olhares e se abraçaram.
-- Ela já ganhou muitos. – beijaram-se.
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-- Mel será que podemos passar rápido em casa?
-- Para? – demonstrou desinteresse.
-- Pegar minha bolsa, quando avisou que estava me esperando, eu desci tão rápido que esqueci. – Melissa pegou sua mão e apertou forte.
-- Vamos passar por lá sim, mas posso lhe garantir que não irá precisar dela.
-- Como assim? – Melissa sorriu.
-- Vou dormir lá.
-- E Enzo? Não vou deixar sair com ele, dormindo, nesta noite fria. – Melissa deu uma gargalhada.
-- Dona Ester me orientou a deixar o leite guardado.
-- Oi?
-- Depois explico... – viu o edifício onde a veterinária morava. – Acho que chegamos. – Camila olhou para fora.
-- Nossa, nem tinha percebido.
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-- Mel, explica o que fez para Enzo? – perguntou preocupada. Melissa abraçou por trás e beijou seu pescoço.
-- Deixei um estoque de leite materno guardado. – Camila sorriu e se virou ficando de frente para Melissa.
-- Podemos namorar um pouco... – piscou.
-- Podemos muito mais que isso se quiser. – a olhou firme, sorriu com malícia e passou a mão pelo corpo de Camila que parecia enfeitiçada com a força daqueles olhos.
-- Mel... – teve os lábios capturados e sentiu a umidade entre as pernas.
-- Deixa sentir sua pele... – pediu com uma voz rouca. Camila consentiu com um aceno de cabeça e deixou que ela abrisse sua roupa. – Você é muito gostosa... – voltaram a se beijar. As mãos de Melissa percorriam o corpo da veterinária como se o descobrisse naquele momento. Ouviu um gemid* abafado e isso lhe acendeu mais, levou a mão entre as pernas de Camila e sentiu a umidade. – Está molhada assim por minha causa ou para mim?
-- Por e para você. – sussurrou.
-- Ah Camila, você me deixa louca quando usa essa voz. – enfiou a língua na boca da veterinária que a recebeu como se sua vida dependesse disso. Retirou o sutiã e a calcinha, deixando-a nua.
-- Mel, tira sua roupa, também. – pediu com urgência. Melissa se afastou e abriu o vestido, deixando-o cair até o chão, passou as mãos pelo próprio corpo e retirou a calcinha, deixou por último o sutiã. Camila se aproximou e pegou nos seios da morena, acariciou e depois se abaixou para ch*pa-lo, perderam-se entre beijos e carícias. Melissa gem*u e foi à vez da veterinária se acender. Ela ergueu a cabeça e se olharam, a morena passou a mão pela cabeça da veterinária. – Como pode ser tão gostosa? – voltaram a se beijar e Melissa a empurrou para cima do sofá, ajoelhando-se entre suas pernas.
-- Como eu queria sentir seu gosto... – beijou e mordiscou o corpo sobre o sofá, apertando-o com as mãos e sentiu as unhas de Camila arranhando-a, demonstrando todo o seu desejo. – Ahhh... – os gemid*s da veterinária pareciam música para seus ouvidos. Mordeu a parte interna das coxas de Camila e logo em seguida enfiou sua língua, lambeu e sugou seu clit*ris, fazendo-a arquear o corpo.
-- Ah Mel... Logo... Por favor... – Melissa a olhou.
-- Seu pedido é uma ordem. – voltou a ch*pa-la, sentindo seu sabor e em seguida introduziu um dedo, Camila gem*u alto e segurou a cabeça da morena, forçando mais o contato.
-- Ahhh.... - gem*u alto, estava quase goz*ndo quando Melissa a olhou e sorriu com malícia.
-- Não tão fácil... – subiu sobre o corpo da veterinária beijando e mordendo cada centímetro de pele. Ficou sobre ela, deixou seus sex*s encontrarem-se e quando Camila sentiu a umidade do sex* da morena, cravou as unhas com força em suas costas. – Ahhh! – gritou baixinho provocando mais desejo em sua namorada. Os seios de Melissa encostavam-se aos seios de Camila, suas línguas se buscavam com urgência, o atrito entre os corpos suados provocava mais umidade e desejo nas duas mulheres. Melissa sentiu que Camila logo chegaria ao orgasm*, ela desceu e voltou a ch*pa-la. – Goz* para mim... – pediu com a voz ofegante, não demorou e sentiu o corpo da namorada entrar em convulsão e o sabor agridoce em sua boca. – Gostosa! – foi sua última palavra antes de sentir o seu próprio orgasm*. Camila a abraçou forte e beijou o topo da cabeça da morena.
-- Como você é deliciosa. – Melissa se deixou envolver por alguns segundos e ao ouvi-la, sorriu e voltou a subir sobre o corpo da veterinária.
-- Eu quis tanto isso e você no jogo duro. – encostou a cabeça sobre os seios da veterinária, pegou sua mão e brincou um pouco.
-- Não foi jogo duro, estava respeitando seu tempo. – Melissa virou a cabeça para olha-la.
-- Meu tempo? Para mim não seria esforço algum fazer o que acabei de fazer. – sorriu de lado e Camila lhe bateu de leve.
-- Safada! – apertou entre seus braços. – Mel, eu também quero fazer o mesmo. – a beijou e se explicou. - Não quero só receber, quero lhe provocar sensações maravilhosas como esta que acabei de sentir. – passou a mão pelos seios e sentiu a correntinha da morena, assim como em outras vezes que trocavam caricias, só que desta vez ela observou melhor. – Isso é um M e I? – perguntou baixinho e Melissa voltou a virar a cabeça para ficarem de frente uma para outra.
-- Não entendi.
-- Nada, só estava pensando alto. – Melissa voltou a ficar sobre ela e se beijaram.
-- Pensa comigo, assim é melhor. – voltaram a se beijar e Camila inverteu as posições, deixando a morena por baixo.
-- Agora é minha vez de sentir esse corpinho... – declarou enquanto ch*pava os seios que deixou extravasar um pouco de leite. – Adoro leite materno, mas prefiro outro líquido... – foi descendo enquanto beijava o corpo da empresária. – Este que acumula aqui... – tocou entre as pernas de Melissa e sentiu a sua umidade. – Delícia! – colocou-se entre suas pernas e ch*pou, estimulando-a mais. Melissa se contorceu, apertou com força o tecido do sofá e logo depois arqueou o corpo.
-- Mais rápido... – Camila enfiou dois dedos e a estocou com força sem deixar de ch*pa-la. – Aiiiii... – ela mantinha o mesmo ritmo enquanto a penet*ava, o corpo de Melissa tremeu e Camila retirou seus dedos para voltar a ch*pa-la, não demorou ao orgasm* chegar para ambas. Permaneceram abraçadas por alguns minutos e foi Camila quem interrompeu o silêncio.
-- Que tal ir para cama? – Melissa a olhou com a sobrancelha erguida.
-- Isto é um convite para lhe acompanhar até a cama, não é? – Camila segurou o olhar.
-- Acha que vou sozinha e lhe deixarei nua em meu sofá?
-- Não sei... – fez um charme. – De repente só queria usar meu corpo e... – Camila se ergueu e capturou sua boca em um beijo com urgência.
-- E vou abusar muito mais, mas na cama. – levantou-se e puxou a morena. Chegaram ao quarto e Camila ligou o ar condicionado, deixando-o em dezesseis graus.
-- Está em chamas mulher? – brincou.
-- Se pensar no que faremos, sim. – sorriu com malícia e a empurrou sobre a cama, jogando-se depois por cima dela. – Pretendo, realmente, abusar deste corpo agora. – amaram-se por horas, estava quase amanhecendo quando adormeceram.
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Melissa dormia abraçada ao corpo de Camila quando o seu celular tocou insistentemente.
-- Deve ser alguém morrendo, ou eu mesma farei questão de matar. – rosnou enquanto procurava o aparelho. – Espero que seja algo importante. - falou ao pegar o aparelho.
-- Bom dia para você também.
-- Enrico, eu pretendo dormir, então fala logo quem está morrendo, ou eu mesma lhe mato.
-- E eu quero saber se você lembra que tem um filho? – perguntou de forma displicente. A morena quase perdeu a voz.
-- Aconteceu alguma coisa com meu filho? – Camila que estava deitada, observando-a, pulou da cama e a olhou com receio.
-- O que aconteceu com Enzo? – Enrico a ouviu e sorriu.
-- Ele está alimentado, tomou banho e voltou a dormir. – riu – Só queria lembra-las que existe mundo além deste quarto.
-- Vai se catar Enrico! – olhou para Camila e a tranquilizou. – É palhaçada dele. - A veterinária tomou o telefone da mão da namorada e concluiu de forma autoritária.
-- Nunca... Nunca mais brinque assim em relação a Enzo ou você vai ter uma inimiga. – devolveu antes que ele respondesse algo e saiu em direção ao banheiro.
-- Nossa, eu não imaginei que Camila iria ter essa reação.
-- Ela é tão mãe quanto eu... – foi ríspida. - Sabe aquelas oportunidades que a pessoa perde de ficar calado?
-- Só liguei porque sua mãe pediu para avisa-la que ele está ótimo e você pode relaxar.
-- Depois dessa? Vou tentar acalmar a minha ferinha.
-- Prometo não começar mais conversas usando o nome Enzo. – Melissa desligou e entrou no banheiro. Camila estava tomando banho, ela abriu o box e entrou.
-- Ele não fez por mal, nossas brincadeiras são idiotas e brutas.
-- O que os dois fazem e brincam não me importa, mas com Enzo, isso... – parou de falar fitando dentro dos olhos azuis. – Deixa para lá.
-- Eu sei que você o ama como mãe. – a abraçou. – Não vou condena-la. Enrico não brincará mais com isso. – Camila se afastou fitando-a nos olhos.
-- Assim espero. – Melissa a observou fechar o chuveiro e sair.
-- Sério isso? – perguntou baixinho vendo-a sair do box. Voltou a abrir o chuveiro e tomou um banho rápido, quando saiu à veterinária terminava de passar hidratante no corpo. – Cam, vai ficar chateada com isso? – Camila a olhou, ela estava nua bem a sua frente e o pensamento viajou.
-- Deita aqui que passo hidratante no seu corpo. – Melissa abriu o sorriso.
-- Demorou! – pulou para cama como uma criança travessa e fez a médica sorrir.
-- Sua safada!
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-- Eu não sei como uma pessoa com condições financeiras se presta a isso? – Alicia passou a mão pelo móvel do pequeno quarto onde Isadora estava hospedada. A loirinha estava deitada sobre a cama, com as pernas cruzadas e anotando algumas coisas em seu bloco.
-- Alicia não tem como ficar hospedada em um local melhor quando a preocupação de muitos é a sobrevivência. Dei sorte de encontrar isso aqui.
-- SORTE? Isadora veja o tipo de local que está... – parou de frente para repórter. – O que pretende provar? Pode fazer sua reportagem e voltarmos agora, estou com o helicóptero aguardando. – a loirinha se ergueu com um jeito de quem teve uma grande ideia.
-- Tem uma garota e seu bebê, não restou nada da casa dela... – concluiu baixinho. – Acho que o marido morreu com a enchente... Alicia leve-a no helicóptero para um local mais seguro. – pediu com os olhos cintilantes.
-- Eu não vim para levar qualquer pessoa, vim para convencer a minha namorada a voltar para civilização.
-- Estou trabalhando... – levantou-se. – Enquanto fala do seu mundo, tem gente saqueando supermercados com comidas estragadas para comer e sobreviver. Estou usando bloco porque não podemos consumir muita energia por causa dos geradores... – passou a mão pelo cabelo. – Alicia em que País você está? Milhares de americanos se unindo, ajudando-se e você nega uma ajuda em um helicóptero que tem capacidade para mais de seis pessoas...
-- Ok. – virou-se – Isso lhe fará bem? Vá chamar essa mãe e seu filho, estou partindo agora. – saiu e deixou a loirinha pensativa.
“Sinto falta da objetividade e humanidade de Melissa.” – balançou a cabeça com o pensamento e disse a si mesma. – Sai dessa cabeça história inacabada.
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-- Eu vi a reportagem de Isadora, ela teve muita coragem em enfrentar aquele furacarão e se enfi*r no meio das pessoas ajudando-as, apesar de ter o propósito de trabalhar. – José disse a seu filho que ouvia enquanto bebia seu licor após o almoço, não sabiam que Melissa estava por perto, ouvindo a tudo.
-- O senhor não imagina a garra daquela baixinha.
-- Meu filho, você é a amiga das duas... – Enrico parou e olhou para o pai.
-- E?
-- Acha que Cristina ainda ama Isadora? E qual das duas é melhor para ela?
-- O senhor fez duas perguntas, assim atropela... – brincou. – Pai, eu não sei o que se passa na cabeça de Cristina, mas posso garantir que namorar com Camila e seu gênio, basicamente, equivale aquele ditado de trocar seis por meia dúzia se comparada a Isadora. – deu uma gargalhada. – As duas fazem aquela morena penar. – José riu com o comentário do filho.
-- Ei, o que estão falando ai de mim? – os dois olharam para morena e mudaram de assunto. Melissa disfarçou, chamou Vilma e entregou Enzo a babá. Depois saiu, discretamente, em direção ao escritório, foi até o computador e procurou a reportagem. – Danada de loira bonita! – estava irritada. – Ainda se colocando em perigo... – levantou-se e passou a mão pelo cabelo. – Ela tem radar para encrenca, sempre foi assim... – sorriu e voltou a olhar para tela do computador. – Está cada dia mais linda... – bateu com a mão na cabeça, precisava retirar da sua mente a imagem de Isadora. Ouviu o celular tocar e viu o nome de Camila, sorriu. – Oi minha DD.
-- DD? – despertou sua curiosidade. - Digníssima doutora?
-- Não. – sorriu. – Delícia de doutora.
-- Safada! – deu uma gargalhada.
-- Minha médica preferida.
-- Mel, falando assim, parece que você é um dos meus bichinhos. – declarou entre gargalhadas.
-- Mas não somos? Já tem um puro sangue e sua mãe, a égua premiada. – Camila deu outra gargalhada.
-- Melhor que rocha, assim posso montá-la quando chegar. – Melissa sentiu o calor invadi-la.
-- Vou para casa lhe esperar. – declarou sorrindo.
-- Mel, sobre isso... – pigarreou. – Estou com um probleminha aqui na fazenda, não vou conseguir voltar hoje.
-- Saco! – resmungou irritada e Camila voltou a sorrir, estava preparando uma surpresa para namorada.
-- Querida, você sabe que este é meu trabalho... – segurava a gargalhada.
-- Eu sei. – respondeu irritada. – Mas eu vou mudar essa sua rotina quando voltar para empresa. – permanecia emburrada e ouviu a gargalhada de Camila. – Sou sua chefa cara pálida e estou falando sério.
-- Eu sei querida, mas isso você vê depois. – mudou de assunto. - Mel, eu preciso que receba uma encomenda na minha casa.
-- Que é isso? – estava desconfiada.
-- Comprei algumas coisas, ficaram de entregar hoje, ao final da tarde.
-- Cam, o que está aprontando agora? Comprou aquele quarto para nosso filhote e não quis ajuda, agora vai inventar mais coisa. – Camila riu com o comentário do “nosso filhote”.
-- Relaxa minha égua gostosa, quando chegar você vai gostar. – riu.
-- Quando chegar eu vou mostrar o que essa égua é capaz de fazer.
Ester havia convocado toda família para uma comemoração no dia do aniversario da filha, por isso Camila preparou uma surpresa especial para uma festa mais íntima.
-- Cam, esse negócio aqui está muito bom. – Fred estava experimentando a comida que a veterinária havia preparado.
-- Não come os que estão na bandeja. – advertiu.
-- Esses aqui são canapés? Gente, isso é divino! – olhou ao redor. – Não tem nada para se beber?
-- Fred não deu sua hora?
-- Ingrata! – gritou com a boca cheia. – Pego no aeroporto, ajudo com as encomendas, preparo toda a casa...
-- Fred, eu preciso me arrumar.
-- Hummmm... Lingerie sexy? Um laço na cintura com uma plaquinha: abra e coma? – Camila empurrou o amigo e começou a rir.
-- Que horror!
-- E se ela trouxer Enzo?
-- Não tem problemas, acho até melhor.
-- Há cinco meses você virou “namorida”... – fez aspas - e mãe.
-- E não me arrependo. – provou o doce que terminava de fazer.
-- Isso tá com uma cara ótima, deixa provar? – deu um pouco para o amigo. – MARAVILHA! – gritou e assustou Camila que o empurrou de novo. – Violenta. E a tendência é piorar, já que sua morena linda é de escorpião, o que no mínimo é perigoso.
-- Bobagem esse negócio de signos.
-- Bobagem? Precisa ler o que a mulher de escorpião é capaz de fazer. – brincou.
-- Agora eu preciso tomar banho e me preparar. – saiu em direção ao quarto. – Não mexe nas coisas. – gritou em advertência.
-- Isso aqui está virando uma zona perigosa e sexu*l*.
-- Fred, você não tinha um compromisso com Enrico?
-- Quero só ver a roupa que vai usar hoje ou é capaz de usar jeans e camiseta, roupa de veterinária. – Camila parou no meio do caminho e olhou para o amigo, demonstrou um sorriso de quem acabava de ter uma grande ideia. – Oi? Despertei algum monstro?
-- Iria espera-la só de lingerie, mas... – levou o indicador até o queixo e sorriu.
-- Conta para seu fiel cúmplice. – pediu com olhinhos de pidão. Ela o empurrou para o quarto e mostrou.
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-- Pessoal, estou saindo. – avisou a família que estava reunida jogando baralho.
-- Meu bem, não demore. – Ester fingiu não saber de nada.
-- Pretendo chegar a tempo para o jantar. – piscou para mãe e saiu.
-- Ela não sabe de nada? – Daniel perguntou falando baixinho.
-- Não. – Enrico respondeu olhando suas cartas.
-- Ela vai adorar. – Ester concluiu animada e fez Enrico rir.
-- Isso ela vai... Oh se vai! – falou alto, mas ao olhar as três pessoas e suas expressões de curiosidade, sentiu-se envergonhado. – Pai, sua vez de jogar. – tentou mudar de assunto.
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Melissa abriu a porta e acendeu as luzes, só então viu a mesa arrumada e a sala cheia de flores.
-- O que Camila está aprontando, agora? – chegou até a mesa e viu um cartão, leu e depois sorriu com malícia. – Cam... – gritou e foi em direção ao quarto, abriu a porta e viu a veterinária em pé, usando apenas um jaleco branco com seu nome e por baixo, uma lingerie preta. – Uau!
-- Feliz aniversário, minha deusa. – Melissa sorriu e foi em sua direção.
-- Mas tem que beijar para ser feliz mesmo. – usou um tom mais rouco e baixo. Camila olhou aquele azul intenso e teve a impressão que saia fogo.
-- Então deixa temperar mais esses votos de felicidade... – a envolveu pelo pescoço e lhe beijou com intensidade. – A minha deusa linda... – sussurrou em seu ouvido. – E só minha. – Melissa apertou o abraço, diminuindo o espaço entre as duas.
-- Adorei essa surpresa. – voltaram a se beijar e Camila aproveitou para abrir os botões da camisa da morena.
-- Muita roupa... – disse com as bocas encostadas.
-- Não seja por isso... – se afastou e tirou a camisa que estava aberta e a calça. – Como você está gostosa... – declarou olhando-a antes de voltar para seus braços.
-- Estou? – perguntou com malícia e Melissa só balançou a cabeça, aproximou-se e tirou seu jaleco, guiou até a cama e se colocou sobre seu corpo. – Adoro quando fica assim... – Melissa sorriu e mordeu sua perna enquanto se deitava, subiu para barriga e lambeu o abdômen. – Por que não pega seu presente? – gem*u baixinho ao sentir o corpo da morena e perguntou com uma voz mais baixa.
-- Quero esse presente... – retirou o sutiã da namorada e mordiscou. – São lindos! – Camila rolou sobre a cama e ficou por cima da morena.
-- Primeiro o meu... – beijou sua boca com fome, ch*pando sua língua. Melissa gem*u e passeou com as mãos pelo corpo da veterinária. Olharam-se com intensidade, com desejo e muita cumplicidade. – Eu lhe amo. – foi à primeira vez que se declarava assim para namorada que a puxou pela nuca voltando ao beijo. Ela se afastou e se ergueu um pouco, ficando de joelho para retirar a calcinha e o sutiã da morena, retirando a sua depois. Mordeu a barriga definida de Melissa e lambeu, sentou-se sobre seu sex*, sentindo toda sua umidade. – Deliciosa como sempre... – abaixou-se mais e lambeu a abertura úmida entre as pernas da empresária. – O melhor sabor que existe... – confessou lambendo-a. Enfiou a língua e ch*pou todo o líquido que vazava entre suas pernas.
-- Ahhhh.... Isso... Agora me come... – Camila mordeu de leve o clit*ris que tanto apreciava e sugou todo o líquido.
-- Gem* meu amor, adoro ouvir seu gemid*... – Melissa gemia e falava palavras desconexas e deu um pequeno grito abafado quando Camila introduziu dois dedos, estocando-a e provocando mais prazer, levando-a um orgasm* intenso. Depois voltou a capturar seus lábios em mais um beijo intenso e repetiu sua declaração. – Eu lhe amo minha deusa, parabéns! – Melissa a apertou forte entre seus braços e beijou sua cabeça. Ela não falou o que a veterinária queria ouvir, mas a segurou entre seus braços como se fosse seu bem mais precioso.
-- Minha delícia. – estava suada e feliz em ter esta segunda oportunidade, mas não conseguia falar o que sua namorada gostaria de ouvir.
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-- Logo é Natal e preciso pensar como farei com o vô Eliezer.
-- Por que está falando isso? – Camila terminava de preparar o café da manhã, estavam cansadas com a noite passada, mas as duas tinham compromissos na parte da manhã.
-- Ele e o vô José não se bicam, mas eu queria muito que ele passasse conosco. – respondeu comendo um pedaço de queijo.
-- Difícil vai ser convencê-lo a ficar aqui, nem para seu aniversário vem.
-- Sinceramente Cam, preferia que mamãe fizesse essa reunião lá no sítio.
-- Meu amor, além do seu avô, seu pai também está resistente ao nome de Isa... – parou ao perceber o que falaria. Melissa fingiu não se importar, deu de ombros e pegou outro pedaço de queijo.
-- Esse queijo é bom... – olhou de forma divertida e mudou o assunto. – Quem será que inventou essa coisa de queijo temperado só com ervas? – Camila riu e sentou no seu colo após servi-la de café.
-- A mulher mais linda e gostosa que conheço. – beijaram-se.
-- Ah, fui eu. – confessou sorrindo e voltaram a se beijar.
-- Por que não passa uns dias lá?
-- Não entendi.
-- Estou falando do Natal e do senhor Eliezer.
-- Será?
-- Claro, além de amar sua presença, tem o Enzo.
-- Tem a questão dos seguranças e vai ser ai que vovô implicará. Perigo maior: ainda fará Enrico e papai apoia-lo.
-- Mel, você pega uns dois seguranças com os próprios peões do sítio e não terá problemas.
-- Vou conversar com a família... – balançou a cabeça. – Sabe como eles são. – olhou para namorada. – Você vem?
-- Adorei conhece-lo, mas ficar hospedada lá?
-- Ele é tranquilo...
-- Eu sei, mas estou falando de mim.
-- Querida, nós somos um casal. – passou a mão pelo cabelo castanho da namorada. - Respeito muito meu avô postiço, mas a única opinião que importa é a minha, no mais, a sua.
-- Prefiro respeitar a privacidade dele e confesso que isso me deixará mais tranquila.
-- Sua vontade é uma ordem, minha rainha. – beijou-lhe o rosto. – Amei a noite de ontem. – Camila a envolveu pelo pescoço e sorriu.
-- Hoje é seu aniversário oficial e quero lhe desejar toda felicidade do mundo. – a encheu de beijos.
-- Pensei em repetir o presente de ontem, quando voltarmos para casa. – piscou o olho.
-- Será um esforço que amarei em fazer. – beijaram-se.
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-- Você vai mesmo para o Brasil?
-- Sim e combinei tudo com Francisco.
-- Natal é uma data de família, fique comigo e passaremos na casa dos meus avós com todos reunidos.
-- Por isso irei para casa. – sorriu como uma criança que descobre um doce e falou em português. – Reviver todos os Natais felizes que passei por lá. – referia-se a Melissa.
-- O que disse?
-- Desculpe. – prosseguiu em inglês. – Quero abraçar meu avô, sinto muita falta da presença dele.
-- Por que não chama para morar aqui? Ele pode passar o Natal conosco.
-- Alicia, vovô é um homem simples e não gosta de aviões.
-- Existe gente assim? – Isadora a encarou e respondeu demonstrando irritação.
-- É o que mais existe no mundo, mas muita gente ignora, porque só olha o próprio umbigo. – Alicia achou melhor mudar de assunto, mas Isadora terminou de se arrumar e saiu, sem se despedir. Estava irritada, era o aniversário de Melissa, pensou em ligar, mas não sabia como seria atendida, preferiu ficar quieta e procurar na internet se havia algo sobre sua agenda. Não sabia o motivo, mas precisava vê-la com urgência, nem que fosse pela internet.
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-- Tem certeza?
-- Pai, o senhor sabe como eu gosto dele. – Daniel passou a mão pelo rosto, estava pensativo.
-- Tudo bem, mas eu quero escolher três peões de confiança da fazenda.
-- Sou obrigada a concordar com o senhor, apesar de não gostar dessa escolta. – revirou os olhos.
-- Vou falar com Enrico, ele resolve com o pessoal da segurança.
-- Alegria demais imaginar que só iria com o pessoal da fazenda.
-- Agora vamos ter que conversar com seu avô.
-- Não haverá problemas, estarei aqui antes do Natal.
-- A sorte seja lançada. – lamentou sacudindo a cabeça.
A comemoração foi apenas para família e os amigos mais íntimos como Fred, Haidê e seu irmão.
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-- Nem sei como a sua sweetheart a deixou passar o Natal no Brasil.
-- Olha o veneno Francisco... – usou um tom de enfado. – Além do mais, ela embarca dia vinte e oito, passaremos o réveillon em Copacabana.
-- Gente, isso é muito original! – foi irônico e Isadora o repreendeu com o olhar. Estavam realizando o check-in no aeroporto, o despachante perguntou se havia mais alguma mala e ele olhou para loirinha e falou em português. – Só ela. – Isadora lhe empurrou e sorriu.
-- Quando você vai para BH?
-- Falei com meu tio, ficarei uns três dias em São Paulo na vadiagem e depois vou com ele.
-- Ah, então poderia ir para o sítio comigo.
-- Isadora, eu falei que ficarei na vadiagem, pegando uns gatinhos.
-- Então vai ficar na viadagem, isso sim. – foi a vez do jornalista lhe empurrar.
-- Não se preocupe, amanhã à noite faremos nossa confraternização. – piscou e Isadora entendeu.
-- Vou de ruiva ou morena? – brincou.
-- Foda esse negócio de ser conhecida né? – brincou. – Ainda mais com namorada famosa. – deu uma gargalhada.
-- Assim vou diversificar minha beleza. – riu e Francisco avaliou sua expressão.
-- Medo agora tem outro nome. – resmungou e Isadora voltou a lhe olhar com repreensão.
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-- Querida, eu tenho alguns compromissos amanhã na parte da manhã, mas a tarde eu volto mais cedo.
-- Tem alguma coisa planejada para amanhã, doutora? – perguntou após abraça-la e a beijou.
-- Enrico me falou que vai sair com Fred... – voltou a beijá-la. – Pensei na gente ir junto, jantarmos e depois dançar um pouco. – Melissa a olhou nos olhos e ergueu uma das sobrancelhas.
-- Fale mais sobre seus planos, estou gostando.
-- Podemos namorar... – beijou o pescoço da morena. – Conversar... – mordiscou. – Beber um pouco... – cheirou e mordeu. – Depois voltaremos mais acesa para casa... – Melissa a pegou e puxou para o sofá, colocando-se por cima.
-- Precisamos treinar para isso tudo.
-- Eu adoro seus treinos. – respondeu sorrindo.
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-- Isadora, nós vamos dançar e não para seu casamento. – a loirinha saiu se arrumando.
-- Preciso ficar irreconhecível, sem perder minha beleza. – brincou com o amigo.
-- Que baixinha mais invocada! – ela olhou para os pés e fez um sinal, correu até o armário e pegou uma sandália de salto. – UAU! – gritou.
-- Gostou? – girou se mostrando para Francisco.
-- Linda! – bateu palmas. – Amo morenas de olhos claros. – falou com duplo sentido e Isadora fechou o cenho.
-- Não começa Fran.
-- Estamos em São Paulo, pouquíssimos quilômetros da sua morena... Aproveita essa oportunidade.
-- Vai começar? Se for me fala logo, porque não saio mais para droga de lugar nenhum. – Francisco fez um sinal de negação com a cabeça e se aproximou da amiga.
-- Temos uma noite para curtir, vamos?
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-- Amor, você vai beber o que? – Melissa a olhou pensativa e sorriu.
-- Uma caipirinha de cachaça. – Enrico a olhou surpreso.
-- Meu Deus, onde está minha sobrinha?
-- Pimpão, deixe a garota em paz. – Melissa e Camila se olharam e falaram juntas.
-- Pimpão? – começaram a rir.
-- Frederico, você perdeu uma oportunidade ótima de ficar calado. – reclamou e os três continuaram rindo.
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Isadora e Francisco chegaram ao local e resolveram circular antes de seguir até a área onde havia reservado a mesa.
-- Isso aqui tem muito menininho novo. – reclamou.
-- Fran, isso não é uma das baladas para maiores de vinte e quatro que nos acostumamos ir. – respondeu sorrindo.
-- Gosto de pegar homem e não franguinho. Melhor aprender do que ensinar. – Isadora revirou os olhos e riu.
-- Bora subir, como é um lugar mais exclusivo, talvez tenha um público mais diferenciado.
-- Com certeza, não sabe o preço que me cobraram. – respondeu sorrindo e subiram. Antes de entrar na área de dança e atravessa-la em direção as mesas, Francisco parou e Isadora esbarrou nele. Sem entender, ela seguiu o olhar do amigo até onde ele olhava e viu Camila beijar Melissa. – Acho que lá embaixo está melhor. – virou-se, mas Isadora foi mais rápida e o empurrou.
-- Qual a nossa mesa? – Francisco apontou, era ao lado oposta da mesa em que o grupo de amigos estava. – Ótimo! – olhou fixamente para morena que estava de lado e não a tinha visto. – Vamos beber?
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-- Não quer dançar? – Camila falou baixinho no ouvido da namorada que se arrepiou.
-- Só levanto daqui se ganhar um beijo. – fez um bico.
-- Apenas um? – Camila perguntou após beija-la. – Pensei em outros tantos. – Melissa sorriu e segurou o rosto da veterinária para um beijo lento e explorador.
-- Ei, local público, existe outro lugar para isso que vocês querem. – Enrico implicou com as duas.
-- Vai beijar teu gatinho, Pimpão. – Camila respondeu brincando e Melissa fez uma careta como se tivesse sido golpeada, provocando o amigo.
No outro lado da pista, um par de olhos verdes não parava de observa-las, até ser interrompida por uma loirinha um pouco tímida.
-- Oi... – disse sorrindo para Isadora que a olhou com enfado. – Quer dançar?
-- Não. – a menina pediu desculpa e saiu de cabeça baixa.
-- porr* Isadora! – olhou ao redor. – Vai ficar a noite toda vigiando Melissa? A garota chegou aqui e você foi grossa.
-- Estou vendo a cara de pau... – olhou rapidamente para o amigo. – Para quem jurou amor eterno...
-- Ué, ela namorava sozinha? Até onde sei você também jurou e depois de passar a noite fazendo amor, abandonou a morena a própria sorte. – Isadora pegou a bebida e virou de uma vez e voltou a olhar para o casal.
-- Elas estão saindo? – viu que as duas foram dançar e se levantou. – Onde está a garota loira? Olhou ao redor e localizou a menina conversando com duas mulheres, foi até ela e cochichou em seu ouvido. – O convite ainda está de pé? – a loira lhe olhou e sorriu.
-- Danou-se! É hoje que esse prédio cai. – Francisco falou para si mesmo.
Fim do capítulo
Meninas, eu venho pedir uma ajuda para mantermos este site no ar. A administradora o mantém através de doações, e ultimamente, elas têm diminuido. Acredito que muitas, assim como eu, adoram passar horas lendo as maravilhosas histórias publicadas aqui, por isso peço que contribuam, não precisa ser muito, apenas um pouco. Vamos manter o Lettera no ar. Beijos e boa semana a todas.
Aguardo comentários sobre o capítulo, acho que o bicho vai pegar! kkkkkk
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LeticiaFed
Em: 21/11/2017
Ui, confusão à vista...
Bem, embora esteja estranhando um pouco as atitudes da Isadora ainda não mudei de opinião e torço pelas duas juntas novamente. Acho que nesta versão vc pegou bem mais pesado com a Isa, ela está agindo meio radical demais, parece sem muita explicação coerente para algumas coisas. Ela era uma jovem querida, pacata, apaixonadissima pela Mel e de repente vira arrogante, egoista e ambiciosa num grau máximo... Não me passou a impressão da Mel de ser capacho da Isa na outra vez, mas enfim, cada leitora tem sua visão dos acontecimentos, sem problemas.
Na reta final? Mesmo na contra-mão da opinião da autora e da maioria...Vamos lá Isa e Mel, se acertem rsrs
Beijo!
Resposta do autor:
Oi Letícia, entendo suas dúvidas, ainda mais se leu a primeira versão. Isadora sempre trocou Melissa para ser a grande jornalista, agora acentuei mais para ser nítido as ambições dela, na outra versão ficou "entre as linhas", lá na frente ela vai perceber melhor. A questão do capacho me referia a fazer todas as vontades de Isa e nem sempre ela correspondia. "O que Isa quer, Isa consegue". Quanto a ser Isa e Mel no final, vamos ver, acho que vou imitar o "VOCÊ DECIDE". kkkkkk. Beijos
patty-321
Em: 21/11/2017
Que capitulo! Mel tirou o atraso e tá num fogo só. Ela é a Camila estão muito bem. Show de surpresa de aniversário. E a isa, trabalhabdo e sendo cada vez mais reconhecida. Agora estão praticamente cara a cara, se bem q a Isa está disfarçada, será q mel vai reconhecer? Tô ansiosa. Vamos doar. #somostodaslettera.
Resposta do autor:
Com Camila, até eu entraria nesse fogo! kkkkkkk Estão quase no mesmo patamar a Isa e Mel, mas para que isso?Será? Vamos aguardar o próximo capítulo. Beijos
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patty-321
Em: 21/11/2017
Que capitulo! Mel tirou o atraso e tá num fogo só. Ela é a Camila estão muito bem. Show de surpresa de aniversário. E a isa, trabalhabdo e sendo cada vez mais reconhecida. Agora estão praticamente cara a cara, se bem q a Isa está disfarçada, será q mel vai reconhecer? Tô ansiosa. Vamos doar. #somostodaslettera.
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ik felix
Em: 21/11/2017
Franscisco tem toda razão DANOU-SE!!! Só espero que a Melissa não me decepcione, e não deixe a Camila em uma situação desconfortável, pois essa sim está sendo a companheira ideal em todos os sentidos.
Super ansiosa para ler o próximo capítulo, beijo.
Resposta do autor:
Oi Ik, a torcida está bem dividida viu? Mas acho que Melissa vai se comportar, não vai ser tão fácil assim para loirinha. Beijos
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NeyK
Em: 21/11/2017
Olha eu quis muito que Isa e a Mel ficasse juntas, mas agora se quebrou algo que não a vejo mais juntas. Espero que Mel resolva logo as pendências com a Isa e fique com a Camila.
Resposta do autor:
Serio? Olha isso está bem dividido, metade Mel e Isa, metade Mel e Camila, mas eu vou deixar para vê isso lá na frente. Beijos
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Mille
Em: 20/11/2017
Ola Rafa
O bicho vai pegar e espero que a Melissa não deixe a Camila e vá tirar satisfação com a Isa ou que não deixe a Cam numa situação chata.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
KKKKKKKKKKk....... Ainda não sei até que ponto vai pegar, mas que rolará "zika", isso vai. Beijos
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FoxyLady
Em: 20/11/2017
Pegando ranço profundo da Isadora...
Resposta do autor:
Confesso que estou observando a mudança de opinião aqui nos comentários. Não sei se é seu caso, mas, meninas que levantavam bandeiras em favor de Isa e outras que ameaçaram abandonar a história, estão mudando de opinião. Quero me explicar:
Quando escrevi esta história a primeira vez, tinha uma visão mais romântica e tolerante sobre o amor, mas, parando um dia para refletir, a Melissa parecia um capacho de Isadora e todas falavam que isso era amor verdadeiro e alma gêmea. Será? Tudo bem, a história é UBER, mas não necessariamente ela precisa pisar tanto na outra. Não sei como será o final, mas, fica algo para se pensar e alternativas para se seguir. Não é verdade? Beijos e boa semana.
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Thaly
Em: 20/11/2017
Torcendo aqui com os dedos cruzados pra Mel da uma liçao na Isa rsrsr, nossa essa loirinha é prepotente abandona e quando quer vem atrapalhar e tirar satisfaçoes aff, Isa vc ta precisando de um choque de realidade, pois toda escolha implica em uma consequencia , e a Mel nossa acho que ela deu um grande passo que foi o de se dar uma nova oportunidade e reconhecer uma grande e linda mulher a sua frente que é a Camila que ate agora só demonstrou seu verdadeiro amor que se constroie com atitudes e nao só com o falar, autora minha querida da uma boa liçao na Isa e mostra a ela que as coisas nao sao do jeito que ela quer e que a Mel por mais que ainda tenha algum sentimento que ela reconheça tudo que construiu com a Camila e quem esteve ao lado dela todo esse tempo, bjssss. Excelente semana e nao desapareça rzsrrs vc faz muita falta com essa historia sensacional.
Resposta do autor:
Thaly, curiosa para saber a opinião de todas. Algumas se manifestaram e mudaram de torcida, Camila parece que está conquistando o povo, mas bora esperar e vê no que dá. Obrigada e para você também. Beijos
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