Despedida por Lily Porto
CapÃtulo 77 - Anna
Tão sabendo das novidades né? Agora tenho 4 irmãos, Lourenço, Junior, Sophie e Felipe. O mais velho virou um homem, cuidou super bem das nossas mães barrigudas na minha ausência. Aliança de compromisso no dedo, um papo de passar um tempo no exterior e quando voltar se mudar para o apartamento da Verônica e morar lá por um tempo.
Eu juro que não esperava que ele reagisse tão bem. Tenho minhas dúvidas se ele já tinha sacado alguma coisa nesses últimos anos ou se a mãe Cléo "jogou no ar" a possibilidade de eu ficar com a Dona. O fato é que ficou tudo bem e isso era ótimo pra mim e principalmente pra Dona.
O Juninho cresceu muito também. E daí estou falando de tamanho mesmo, tá cumprido a voz querendo engrossar, um ou outro pelo no rosto e rs... namorando. Vê se pode? Tô ficando velha mesma.
O pequeno tinha muito jeito com a Melissa, era prestativo, cuidadoso, brincalhão. Fiquei até com um pouco de ciúme do quanto ele bajulava aquela menina magrela. Brincadeira, eles formavam um lindo casalzinho de adolescentes.
Já o Fê e a Sophi eram, nossa... sabe aquele amor que não cabe no peito? Aquele sentimento de proteção. Foi muito difícil ficar longe da mãe Bah e da mãe Cléo bem no período de gestação das duas, foi com certeza o maior desafio da minha viagem a Paris. Sou muito apegada a elas duas e louca por crianças. Quero no mínimo 3, Donatella que não me ouça! Rs...
Não foi fácil voltar ao Brasil, até tinha a saudade da família, a curiosidade de conhecer os bebês, a falta da comida e da delícia do clima. Mas lá em Paris tinha a Dona, eu e mais ninguém.
Me despedir dela e saber que a gente só iria se ver aos fins de semana foi bem difícil. Mas não dava pra abrir mão da minha vida profissional agora, faltava pouco pra me formar e me efetivar no emprego do estágio.
Além disso, eu jamais deixaria que Dona largasse a faculdade de Artes Plásticas pra voltar pra cá. Ela precisava encarar os desafios dela de frente e ter o hábito de começar e terminar as coisas do jeito certo.
Era um pequeno sacrifício diante dos nossos sonhos. A gente tinha tantos planos. E pra colocarmos em prática o jeito era se dedicar e confiar.
Então nosso esquema era o seguinte, eu ia pra lá na sexta a noite passar o fim de semana com ela, ou ela vinha pra cá ficar comigo até a noite de domingo. Mas eu ia pra lá muito mais do que ela vinha pra cá. É que lá a gente tinha mais liberdade como casal. Uma vez que aqui tinha a minha família toda pra gente dividir atenção.
Eu até tava vendo um apartamento pra mim, mas vocês conhecem a mãe Bah né? Enquanto não tivesse tudo do agrado dela eu não iria pegar as chaves. Ou seja, me mudar pra algo meu iria levar mais alguns meses.
Essa era a nossa realidade agora, e isso gerou alguns conflitos, insegurança, ciúmes, uma saudade sem tamanho. Sentimentos típicos de um namoro a distância.
Mas crescemos muito como casal nesse período. A gente dava o nosso jeito. Cansei de virar madrugadas na companhia dela por vídeo chamada, que nem a mãe Bah e a mãe Cléo faziam quando se conheceram e depois quando se reencontraram e começaram a namorar.
As vídeo chamada eram quase diárias e cheias de surpresas. Outro dia comemoramos 1 ano do nosso primeiro beijo lá em Paris e ao atender a vídeo chamada dei de cara com um buquê de flores. Eram rosas num tom de rosa escuro, impossível não me emocionar. Dona era muito boa com surpresas.
Eu também aprontava das minhas. Semana passada ela passou o dia todo me torturando com fotos e áudios dela. Ela dizia que estava com saudade do meu corpo nu junto ao dela. Tudo isso com áudios em forma de sussurro, quase gemid*, dá pra imaginar? E as fotos? Da boca, dos seios, da bunda, do corpo dela nu na cama se tocando pra mim.
Passei o dia sem um pingo de concentração, só pensava em fazer amor com a minha namorada mais uma vez. Nem parecia que fazia apenas dois dias que tínhamos nos visto no fim de semana.
Pois bem, tinha umas horas no banco de horas do restaurante e liguei perguntando se poderia pega-las para resolver uns problemas pessoais. Pronto liberada pelo gerente, parti pra cidade da Dona, 200 quilômetros de estrada, simplesmente pra fazer amor com ela e dormir de conchinha no meio da semana.
Eu já tinha acesso livre na portaria do prédio e até a chave do apartamento, mas decidi subir e bater na porta. Eu estava com um sobretudo branco que compramos em Paris, nem fazia muito frio, mas foi a escolha para a ocasião.
Dona me atendeu de camiseta e short curto do pijama. Podia jurar que ela acabou de colocar aquele short, já que o hábito dela sempre foi usar camiseta e calcinha.
Minha bela negra se assustou quando me viu na sua porta em plena quarta-feira a noite:
– Amor, aconteceu alguma coisa? Mandei um milhão de mensagens pra você. Você sumiu do Whats por horas. Achei que tivesse se zangado com alguma das provocações que fiz durante o dia. Era só pra apimentar as coisas e matar um pouco da saudade. – Dona dizia tentando descobrir o que havia me levado até a sua casa sem aviso prévio.
Olhei para a minha namorada com a cara mais safada que consegui e, ainda no corredor do prédio, abri o sobretudo deixando a peça cair no chão e revelando o meu corpo coberto apenas com uma calcinha fio dental.
Nossa, Dona conseguiu molhar minha calcinha só com seu olhar. Ela estava incrédula e visivelmente havia gostado da surpresa, passou alguns segundos lerda me olhando nua na sua porta, até me puxar pra dentro.
Ela passou as mãos em volta da minha cintura e me agarrou ali mesmo, pressionando seu corpo no meu e o apertando na porta de entrada. Que delícia.
Era um daqueles beijos mais quentes e molhados que o normal. Ela não estava brincando quando em um dos áudios me revelou que estava "subindo pelas paredes".
Antes mesmo de eu poder tocá-la com minhas mãos ela já estava ofegante, quente, pronta pra fazer amor comigo como só a gente sabia fazer.
Mas as coisas não seriam assim tão fáceis. Aquela belíssima negra safada havia me provocado o dia todo, me instigado ao ponto de eu largar tudo e vir bater na porta do apartamento dela só de sobretudo e calcinha. Sendo assim, ela teria que sofrer um pouco até ter tudo o que queria.
– Ei, calma, devagar... as coisas foram do seu jeito o dia todo. Agora serão do meu, ok? Você vai pagar caro por ter me mandado aquela foto se tocando pra mim, mesmo sabendo que eu estava almoçando em família, vadia. – eu disse tentando cortar o beijo.
Dona sorriu maliciosa lembrando da arte que havia aprontado e ainda tentando avançar respondeu:
– Me diz que você não gostou de ver a sua namorada se tocando só pra você no meio do dia? G*zei tão gostoso pra você Anna, desejei tanto que estivesse aqui e agora você está e semi nua pra mim. Nossa! Me deixa te sentir, me deixa te fazer goz*r gostoso pra mim também.
Ela disse descendo a mão direita para o meio das minhas pernas e descobrindo o quão molhada eu já estava. Mal sabia ela que havia passado o dia todo assim graças as suas provocações. Mentira ela sabia sim, fiz questão de mostrar o estado que ela havia deixado a minha bucet* depois que recebi a foto dela se tocando pra mim. Sim... eu corri no banheiro, tirei uma foto e mandei pra ela.
Mordi os lábios sem responder a pergunta que ela me fez e num sacrifício imenso tirei a mão dela do meio das minhas pernas. Ah como eu precisava que ela continuasse, mas eu teria que controlar minhas vontades até conseguir colocar em prática o plano que vim montando no caminho.
Ela fez uma cara de criança birrenta, a qual sou apaixonada e ficou sem entender quando coloquei ela sentada numa cadeira, ali da sala mesmo. Procurei meu celular no bolso do sobretudo e coloquei “K.O.” do Pablo Vittar pra tocar.
Dona adorava aquela música e agora ela ficaria inesquecível para nós pois eu iria dançar pra ela, somente de calcinha fio dental e salto alto.
Tinha lá um pouco de vergonha envolvida, mais o medo de cair do salto. Mas o desejo de seduzir e dar prazer a mulher que eu amava me tomou de um jeito que no meio da música eu já estava me comportando como uma dançaria dessas de casas noturnas.
Eu descia, subia, rebol*va, me aproximava dela e a tocava sem deixar que ela me tocasse. Nossa, como excitar Dona era gostoso. Como sentir o desejo dela por mim me dava prazer.
Antes mesmo que a música acabasse Dona me puxou para o seu colo e me fez sentar de frente pra ela. Sem que eu pudesse pensar em reagir ela afastou a minha calcinha ensopada de lado e me penet*ou com 3 dedos num movimento só.
Ah... ainda bem que eu estava sentada no colo dela, porque as forças das pernas foram embora exatamente naquele momento. Que tesão, nossa.
Num último esforço tentei fazê-la parar:
– Ei, a ideia era dançar mais um pouco pra você primeiro. Quem sabe até você dançar pra mim depois, a gente beber um pouco e depois ir pra cama. Você está queimando etapas, burlando as regras. – disse saboreando a sensação dos dedos dela dentro de mim.
Os olhos de Dona queimavam de desejo, sem tirar os dedos da minha bucet* ela me abraçou, colocou sua boca no meu ouvido e disse:
– A partir do momento em que me faz goz*r sentada numa cadeira, sem ao menos encostar em mim eu estou pouco me lixando pras suas regras Anna. Você pode dançar o quanto quiser, você é uma delícia dançando pra mim. Mas vai dançar no meu colo, com meus dedos dentro de você e só vai parar de rebol*r quando goz*r. Ok?
Eu não respondi, o tesão não me deixava mais raciocinar direito. Buscava contato do meu corpo no dela até sentir sua mão esquerda puxando meus cabelos pra trás. Minha namorada queria contato visual. Vadia gostosa ela era.... como a gente encaixava bem.
– Não escutei você me responder Anna Pacheco. Ok? – puxou com um pouco mais de força meus cabelos pra trás.
– Sim amor, sim... rebol*r no seu colo... dançar pra você, com seus dedos em mim... assim... assim... hum.. até eu goz*r.. é isso que eu vou fazer... é só isso que eu quero fazer... – respondi gem*ndo, trêmula de tesão.
Minha namorada tinha um controle incrível do meu corpo. Sabia exatamente onde tocar, o que fazer, cadenciava e intensificava a penet*ação ao mesmo tempo em que me beijava, ch*pava meus seios, hummm... me arranhava por toda extensão das costas, batia de leve na minha bunda e me fazia ficar cada vez mais encaixada nela e desesperada pelo calor e pelo prazer que só ela me proporcionava.
Nunca vou esquecer aquela noite, primeiro porque foi um dos meus orgasm*s mais intensos... gente, eu havia passado o dia todo sendo torturada pela Dona e ela estava especialmente inspirada naquela noite. Parando pra lembrar dá até um pouquinho de vergonha, a intensidade do orgasm* foi tão grande que meu gemid* virou quase um grito, nunca tinha feito aquilo. Acho que deu para os vizinhos ouvirem. Ainda bem que estávamos no apartamento dela e não na minha casa.
Outro motivo que jamais faria com que eu esquecesse aquela noite, foi que enquanto buscava um pouco mais de contato com o corpo de Dona, bem na transição entre o êxtase do orgasm* e os espasmos musculares, eu e Donatella quebramos a cadeira, rs... a gente não se machucou nem nada, foi engraçado até. E pensando bem a cadeira até que aguentou bastante diante de toda a nossa movimentação.
Por segurança continuamos no chão, sobre o carpete da sala. Abocanhei faminta a bucet* de Dona enquanto ela fazia o mesmo com a minha, exatamente como na nossa primeira vez. A diferença é que a gente não precisava mais ter medo do que sentíamos e podíamos nos entregar por completo para o amor das nossas vidas.
Resultado? Dormimos no carpete. Cochilamos na verdade, por volta das 3 hrs da manhã. Eu tinha que estar na faculdade as 9 hrs, então vocês imaginam a correria que foi. Mas valeu muito a pena e com certeza eu faria aquilo outras vezes.
Namorar a distância é uma merd*. Quem namora sabe! Reprimir a vontade, os desejos, ter como companhia a saudade que nada preenche. Mas poder matar essa saudade, saber que a esperava é sofrida mas tem fim e que o reencontro é uma eterna "primeira vez" é algo que faz todo o sofrimento da distância ficar bem mais aceitável do que parece.
Fim do capítulo
Bom dia meninas!
Essa semana farei duas postagens, dividi essa reta final em narrações por casais, então nessa semana o novo casal da história contará como estão as coisas entre elas, e na semana que vem o outro casal nos contará como andam as coisas na vida delas.
E as postangens serão as terças e quintas até chegarmos ao último cap.
Bjs!
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Bia08
Em: 08/08/2017
Que lindo, muito quente essa noite kkkkk
Adorei a forma que vc vai conduzir essa reta final, mas só em pensar que está acabando... Que dó.
Bjs
Resposta do autor:
Põe quente nisso Bia.
Q bom que gostou. Os nossos casais merecem essa atenção neah?!
Temos uns caps pela frente ainda moça, acalma esse coração tá.
Se cuida querida, bjs.
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