CapÃtulo 24
Anos depois...
-- São Paulo trás tantas lembranças boas. – suspirou pensativa.
-- Isadora, por que não volta e a procura?
-- Não posso. – jogou as fotos sobre o sofá. – Não é tão fácil assim, e Melissa nunca me perdoará.
-- Sério isso? Acredite no amor de vocês, e siga adiante.
-- Não posso meu amigo. – levantou-se e foi em direção à cozinha. – Agora ficarei focada no meu trabalho, e nada de amores impossíveis. – forçou um sorriso.
-- Quantos prêmios ainda faltam para você ganhar? Talvez assim resolva correr atrás da sua felicidade. – Isadora fingiu não se importar, mas fechou e os olhos por segundos, e se lembrou da época em que morava com Melissa.
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-- Mel, depois de terminarmos o almoço... – estava um pouco envergonhada com o que iria falar.
-- O que tem?
-- Poderia me levar as suas terras novamente? – baixou a cabeça – Na outra vez, fui tão egoísta que não prestei muita atenção.
-- Não precisa ficar envergonhada, já conversamos sobre isso. – apertou a mão da loirinha – Quanto a visitar “as nossas” terras, não há problemas, poderemos ir quantas vezes quiser.
-- Mel... – olhou com ternura para morena - sabe que elas são suas, você as comprou então...
-- Isadora, conversamos sobre isso, as terras e tudo que será construído nela será nosso, nossa casa, nosso negócio e nossa vida. – entrelaçou os dedos com a loirinha – Não repita mais que é apenas meu “isso” ou “aquilo”. – puxou-a pela mão, envolvendo-a mais - Faço tudo isso por nós duas.
-- Desculpa, mas sabe como me sinto, estou entrando nessa sem nada.
-- Sei como se sente, e adoro essa história de entrar só com seu corpinho. – sorriu com malícia – Não sabe como usarei e abusarei dele. – Isadora ficou ruborizada com o comentário de Melissa.
Após o almoço, como combinado, Isadora teve a oportunidade de ver melhor a propriedade. Ficou impressionada com a beleza do local, e quando chegou à beira do riacho, Melissa lhe explicou como pretendia construir cada coisa.
-- Eu quero que você feche os olhos e visualize cada coisa como estou falando. – Isadora sorriu. – Pensei em construir nossa casa ali. – apontou para uma área descampada, próxima ao riacho. – O que você acha?
-- Amor, qualquer coisa ou lugar será maravilhoso, desde que esteja com você. – Melissa sorriu e olhou para água do riacho.
-- Poderíamos tomar um banho, vamos? – puxou-a para um abraço.
-- Mel, nós não estamos com roupa apropriada.
-- Como se isso fosse problema. – respondeu retirando a roupa.
-- Melissa! – tentou repreendê-la, mas ela levou na brincadeira e fez algumas poses sensuais enquanto tirava a roupa.
-- “Mas eu já tenho/ Uma pequena/ Que eu vou te contar/ Ela é mesmo um estouro/ E é com ela/ Que eu quero ficar/ Mas eu já tenho uma pequena/ Que eu vou te contar/ Ela é mesmo um estouro/ E é com ela que eu quero ficar...” – cantou após ficar nua.
-- Sua palhaça, já imaginou se aparece alguém? – perguntou segurando o sorriso.
-- Eu solto minha pequena para cima do curioso. – piscou e jogou sua calcinha para Isadora, e em seguida pulou na água. – Vem cá gatinha, eu cuido de você, vem ronronar no meu colinho. – chamou com um sorriso malicioso. Isadora não resistiu e acabou cedendo. Ela rapidamente retirou a roupa, e ficou só com sutiã e calcinha, o que chamou a atenção da morena. – Hum... Assim é bem melhor. – abraçou a mulher mais baixa e puxou para dentro da água, onde permaneceram por um bom período, abraçadas, apenas namorando.
-- Mel se lembra daquela vez que fomos nos despedir no rio? Antes de você morar em São Paulo? – estava envolvida nos longos braços da morena.
-- O dia em que eu quase matei aquele idiota e a irmã dele? – beijou o pescoço da loirinha.
-- Verdade? – virou-se para olhar as safiras.
-- Eu louca de tesão, doida para lhe encher de beijo, aí vem uns tabuleiros de cocadas ambulantes atrapalhar!
-- Será que você teria realmente me beijado naquele dia? – estava brincando com os dedos da morena, e recebeu outro beijo no pescoço, seguido de uma leve mordida.
-- Acho que sim – lembrou a época – Isa, eu estava louca por você.
-- Estava? Agora não está mais? – perguntou em tom de malícia.
-- Não. – apertou mais a loirinha entre seus braços – Agora estou completamente, irremediavelmente infectada pelo vírus do amor, e a única medicação para que eu permaneça sã chama-se Isadora. – voltou a beija-la e morder o lóbulo de sua orelha. Sussurrando ela concluiu – Tenho que ter minhas doses diárias, de hora em hora desta medicação, que é essencial, para minha existência.
-- Sua boba gostosa. – virou-se para morena, capturando os lábios que tanto desejava. – Morena linda, eu lhe amo muito, muito mais que muito. – beijaram-se apaixonadamente, separando-se quando o ar ficou escasso.
-- Amor, eu quero lhe pedir uma coisa. – olhava dentro das brilhantes esmeraldas.
-- Mel, isso é hora? – perguntou enquanto colocava as mechas negras atrás da orelha da morena.
-- Isadora, hoje nós quase brigamos por um comentário sem sentido do seu pai. – segurou as mãos da loirinha – Vamos enfrentar isso várias vezes, e hoje, você caiu na armadilha.
-- Eu não vi assim...
-- Sei que o ciúme nublou essas esmeraldas lindas, mas você tem que confiar.
-- Mel seu avô não sabe de nós duas, então não tinha como ele lançar a dúvida assim.
-- Eu não sei amor, mas não acho que ele informou seu pai sem várias intenções. – pensou um pouco – Depois dessa, tenho quase certeza que meu avô sabe de nós duas, mas, para ele, por enquanto é mais fácil fazer de conta que não sabe. – estava pensativa – Essa posição é mais cômoda para ele nos manipular, porque assim você vai acreditar nele. Porque o vovô não sabe o que a netinha anda aprontando. – concluiu imitando a voz do senhor José.
-- Realmente pensa assim? Acha que seu avô seria capaz? – a observava.
-- Isadora acredite: ele seria capaz disso e muito mais coisa. – alertou segurando o rosto da loirinha.
“Ela deve saber quem realmente é o avô, só pode.” – pensou enquanto mergulhava dentro do oceano que eram os olhos da morena.
“Amor como queria lhe dizer quem realmente é meu avô...” – foi à vez de Melissa pensar.
*******************************
-- Melissa Cristina, vem já tomar banho antes de qualquer coisa. – Melissa queria jogá-la em cima da cama, toda suja de terra.
-- Amor, isso parece ser tão empata f...
-- Não ouse concluir Melissa, e passa direto para o banho. – apontou a porta do banheiro.
-- Droga! – baixou a cabeça e caminhou até o banheiro, chegando à porta, olhou para trás – Pode, pelo menos, acompanhar?
-- Vou fazer este esforço por você. – concluiu segurando o sorriso.
Saíram do banho e Isadora foi para cozinha, preparar algo para as duas.
-- Mel vem comer, preparei um lanchinho.
-- Preferia outro tipo de lanche. – sussurrou por trás da loirinha, envolvendo sua cintura e beijando-a no pescoço.
-- Usaremos esse outro tipo de lanche como sobremesa, após este que preparei. – colocou um pedaço de sanduiche na boca da morena, beijando-a em seguida.
-- Ei, isso está bom! Além de tudo, está cheio de...
-- Requeijão sua bobona. Acha mesmo que não colocaria? – recebeu como resposta um beijo.
Comeram entre beijos, abraços e muitas brincadeiras.
-- Agora quero, ou melhor, exijo minha sobremesa. – declarou puxando-a para um abraço.
-- Novamente, eu me entrego ao sacrifício. – respondeu sorrindo.
-- Sacrifício é? – encheu Isadora com cócegas.
-- Não Melissa... Para Melissa! – pediu se encolhendo, e protegendo-se inutilmente. – Melissa Cristina! – Melissa ergueu uma das sobrancelhas.
-- Você pediu. – a colocou nos braços e carregou até o quarto, jogando-a em seguida na cama. - Antes quero tudo a que tenho direito – declarou com uma voz suave e cheia de desejos.
As duas mulheres ficaram uma de frente para outra. Isadora passou os pequenos dedos ao redor do musculoso corpo moreno. Melissa desatou o cinto do roupão branco que sua pequena vestia, deixando-o deslizar pelo pequeno corpo de penugens loiras. Delicadamente, depositou um beijo no ombro nu e depois mordiscou de leve.
-- Não é só o seu cheiro que me enlouquece, mas seu gosto também. - passeou com a língua pelo corpo nu - Ele é maravilhoso. Senti-lo é a mesma coisa de provar uma ambrosia. - sussurrava no ouvido da mulher menor enquanto a beijava. – Eu lhe amo. - as mãos percorriam o corpo de Isadora, deslizando para baixo. - Eu lhe amo minha pequena. – repetiu beijando-a e acariciando o corpo menor - Preciso de você na minha vida, sempre.
-- Mel... - sussurrou - Eu também lhe amo. - abriu o roupão da morena, deixando-a, também, nua. - Quero senti-la, sentir seu gosto na minha boca.
Melissa deitou a loirinha na cama, colocando-se por cima do pequeno corpo, em seguida. Ela beijou com devoção a boca que lhe enfeitiçava, fixando-se depois nas apaixonantes esmeraldas.
-- Por Deus, como você é linda! - estava admirada com o jeito como a loirinha sorria. – Esse narizinho me deixa louca, ainda mais quando franzi assim. – passou o indicador pelo nariz e depois boca da loira.
-- Então estamos quites, porque também lhe acho linda, minha deusa. – olhava fixamente para as safiras a sua frente – Mel, você é minha inspiração, minha vida...
-- Shiii... – colocou um dedo entre os lábios de Isadora – Agora quero ama-la e sentir seu corpo unido ao meu.
-- Quero sentir seu gosto... Quero goz*r com você. – pediu beijando-a.
-- Vem, quero tentar algo novo, e acredito que nós duas iremos adorar – Melissa colocou-se no sentido contrário ao corpo da loirinha, abrindo as pernas menores. Isadora não havia entendido, só depois de suas pernas serem abertas, sentiu a língua quente penet*ando-a. Ela gem*u e soltou um grito abafado.
-- Ah Mel... – foi a sua vez de separar aquelas musculosas coxas e abrir caminho até o sex* úmido e de pelos bem aparados, introduzindo, em seguida sua língua.
-- Ahãaaaaaa! – Melissa gritou afastando um pouco a cabeça após sentir aquela língua quente penet*ando-a. – Quero que você me coma Isa.
-- Mel... Ai Mel...! Quero lhe ch*par, vem amor, deixa eu lhe ch*par... – a morena sentiu dois dedos penet*arem seu sex* encharcado e depois uma língua atrevida.
-- Ahãaaaaa! Isadora, com mais força. – pediu antes de iniciar sua própria exploração dentro do sex* da loirinha. Era uma troca, onde as duas se estimulavam. Buscavam o prazer mútuo, realizando seus desejos mais íntimos. Não demorou e logo as duas chegaram ao clímax, goz*ram juntas, tendo os corpos em convulsão. Permaneceram quietas por alguns minutos, até a respiração voltar ao normal. Melissa virou o corpo, procurando pela boca de Isadora que ainda estava ofegante.
-- Fica aqui. – Isadora pediu, acariciando o cabelo preto.
-- Vai ronronar agora?
-- Sua boba! – mordeu de leve um dos seios da morena. – Quero apenas ficar assim, agarradinha, entre seus braços e sentir seu cheiro, seu calor.
-- Isso parece ser bom. – envolveu a loirinha entre seus braços – Vamos fazer um soninho, porque eu acho – olhou nas esmeraldas – tenho quase certeza, que precisaremos fazer uma reconstituição de tudo o que aconteceu aqui.
-- Reconstituição? Mel... – começou a rir.
-- Hum... – beijou a cabeça loira – Vai dizer que não gostou da ideia?
-- Amei, vem aqui vem... – beijaram-se e em seguida a loirinha se colocou entre os braços fortes da morena.
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Melissa acordou com o toque do telefone, e logo se desvencilhou do corpo menor, e saiu com pressa, evitando que o barulho acordasse Isadora.
-- Alô
-- Melissa, eu preciso falar com Isadora.
-- Péssima hora, pamonha. O que quer falar com ela? É urgente? – falou enquanto fechava o roupão, pois havia saído da cama às pressas, e estava nua. – Digamos que ela praticou muita física e química e agora está dormindo. – concluiu de forma zombeteira.
-- Oh Mel, é que “tô” no hospital.
-- O que você está fazendo em um hospital, Júnior? – começou a se interessar pela história.
-- É que o carro “escurregou”, tá ligada? E ai eu fiquei dentro, ai a árvore apareceu no meio da rua e ai...
-- Qual é o hospital? – perguntou interrompendo, pois já havia entendido o que teria acontecido.
-- Nesse aqui oh...
-- Nesse qual João Matias? – perguntou balançando a cabeça e girando os olhos.
-- O que fica perto da “facul”
-- Tudo bem. Espera ai que apareço logo.
-- Oh Mel...
-- Hum....
-- Eu “num” posso sair, “tô” com a perna encher... encher... aquele negócio duro, tá ligada?
-- Tô ligada. – respondeu imaginando o transtorno que seria para o rapaz ficar com a perna imobilizada. Quando abriu a porta para pegar uma roupa, ouviu aquela voz sussurrando seu nome.
-- Mel volta para cama.
-- Ei pequena, vou ter que ir pegar Júnior, ele está no hospital. – quando viu que a loirinha iria se levantar, impediu. – Calma, ele só bateu o carro e ficou com uma perna imobilizada.
-- Mel poderia ter sido mais grave.
-- Eu sei meu anjo, mas depois conversamos com ele. Agora fica mais um pouco na cama, logo retornarei.
-- Melhor ir com você, eu conheço Júnior, e conheço, também, sua paciência.
-- Deixa comigo anjinho, logo retorno. Agora me beija vai. – abaixou-se e Isadora quase a deixou sem ar. – Uau! Outro desse e eu quem precisarei de hospital. – Isadora sorriu e ficou observando à morena se arrumar, admirando aquele corpo musculoso que era só dela.
“Deus, como ela é linda! Esses olhos então, pedaços do céu que iluminam meu dia” – pensava enquanto olhava Melissa se vestir.
-- Tô indo. - voltou-se para loirinha, beijando-a, e em seguida saiu.
Melissa foi ao hospital, e se encontrou com Júnior. Antes de saírem, à enfermeira explicou como tomar as medicações, havia feito isso com Júnior, no entanto, ele não tinha entendido nada. Na saída, ela descobriu que o professor da autoescola estava na emergência, sendo medicado com tranquilizantes. Retornaram para casa, e foi à vez de Isadora enche-lo de perguntas.
-- Isa, você “tá sendo mais braba qui Melissa, tá ligada”? Ela nem perguntou como foi o negócio.
-- Ei, deixei para ouvir em casa, versão inédita. – olhou para loirinha e concluiu com uma expressão blasé – O melhor da história vai ser a sua investigação, não cortaria essa emoção por nada. – sentou-se no sofá e cruzou as pernas, sem deixar de olhar para Isadora. – “Eu não tenho paciência? Pois bem Isadora, agora eu quero assistir a sua extensa paciência até onde vai.” – pensou se divertindo com a cena.
-- Oh Isa, o que é ine... ine... Isso ai que ela disse?
-- João Matias, não desvie o assunto. – repreendeu - Quero saber como isso aconteceu? – apontou irritada para a perna do amigo.
-- Isso está ficando cada vez mais interessante. – declarou em tom de ironia e rindo da situação.
-- Oh Isa, eu “tava” lá entendeu? Ai o professor mandou estacionar o carro, pra ele aliviar suas necessidades “dermatológicas”. Ai eu disse: tudo bem, tá ligada? Não ia deixar o cara ali sem aliviar a água do “cutuvelo”. Parei o carango, tá ligada? Ai quando fiquei sozinho no possante fui dar uma investida, ver as parada do bicho. Aí tinha ali, entre um banco e outro, um pauzinho de ferro, um esticadinho, parecia um braço, tá ligada? Aí eu tive curiosidade de saber pra que servia aquela parada. Empurrei e “carquei” força no pauzinho, e nada. Ele não baixava. Não se movia de jeito nenhum. Quando apertei com força, com as duas mãos, tinha um “pinguelinho”, apertei e o “caranga” se mexeu.
-- Você estava em uma ladeira? – Isadora perguntou prevendo o resultado.
-- Ai gata, você é “gengivite”?- estava impressionado com a amiga - Acertou no “arco” a parada. – concluiu olhando empolgado para Melissa.
-- Sensitiva. – respondeu em derrota.
-- Não entendi. O que é isso? – viu a loirinha bater com a cabeça na almofada e imaginou que ela estaria com dor de cabeça. – Você tá com “azaleia”, Isa?
-- Azaleia? O que é isso? – olhou para o rapaz e depois para Melissa. – Uma planta? – estava com uma expressão de surpresa, pensando o que uma planta teria haver com a história.
-- Oh Isa! – censurou a amiga – A Melissa “as veze” tem e toma aquele remédio, “aspiro tinta”.
-- Os mais antigos chamavam de dor de cabeça, essa geração mais nova fala “azaleia”. – Melissa declarou de forma irônica, divertindo-se com a conversa. – Como boa advogada que serei um dia, levo em consideração as evidências da medicação, aspiro tinta, que de forma coincidente, lembra a tão antiga e comentada aspirina. – Isadora a olhou com o cenho fechado. – Talvez, as gerações chame essa terrível mal de cefaleia. – as esmeraldas olharam de um para o outro.
-- Mas “deixa eu terminar”? – pediu entre um gole e outro de água – Aí desci a ladeira, o professor gritou pra eu puxar o freio com a mão, mas ai foi pior. Caraca Isadora, o bicho pegou! Eu “num sabia” como puxar aquele troço com a mão e ainda olhar pelo vidro. Ai eu larguei a direção e me abaixei para puxar o freio, e o carro perdeu o prumo, entendeu? Só por isso não vi a arvore atravessando ali a rua. Depois que tudo aconteceu, o professor chegou, aí mandei a real: o senhor se atrapalhou, tá ligado? Não é para puxar o freio, era para empurrar.
-- Entendi. – respondeu espantada com a capacidade do amigo, que parecia não entender a gravidade da situação.
-- Isa, pega outra garrafa de água para mim, por favor? – a loirinha percebeu que ao lado do sofá tinha mais de cinco garrafas de água vazias.
-- O remédio que você está tomando lhe causa tanta sede assim? – viu a morena se levantar e sair assobiando.
-- Ah não! Isso foi Melissa que mandou, disse que quanto mais água eu tomar, mais rápido eu melhoro.
-- Melissa disse isso? – olhou para morena que fez um ar de inocente.
-- Disse que era para lavar bem a ferida com água. Aí eu não pego mais doença e não faço uma descamação, e como minha maior ferida é aqui – apontou a perna – eu bebendo água limpo tudo. – neste momento Melissa tentou sair à francesa, mas foi questionada pela namorada.
-- Mel, você mandou Júnior beber muita água para lavar ferida?
-- Sim, para ele não desidratar e manter a boca ocupada. – respondeu com a expressão de inocência. – Além de beber bastante água, faz uma limpeza geral, até melhora o processo de inflamação. – tentou disfarçar.
-- Viu como Melissa é chegada nos inte...inter...inter... – pensava em como pronunciar a palavra completa – interlectia dos livros? Ela sabe tudo.
-- Sabe sim, ela é muito intelectual, um poço de bondade. – lançou um olhar de censura para morena que respondeu com um sorriso torto, enfi*ndo as mãos nos bolsos da bermuda. – Depois conversamos melhor, espertinha. – completou falando baixinho, após passar pela morena.
-- Não me cause azaleia, Isadora. Tenho alergia aspiro tinta. – Isadora não só lhe lançou um olhar de censura, como uma almofada que acertou sua barriga. – Violenta! – declarou em tom zombeteiro.
Fim do capítulo
Meninas,
Estou muito feliz com vocês, serio mesmo, e vou adiantando: felicidade compartilhada, hoje tem capítulo aqui e mais tarde em Coincidências.
Olha o que a super Cristiane Schwinden publicou hoje na comunidade do Lettera:
”As 15 mais lidas dos últimos 15 dias - 1 Uma pequena aposta por Rafa"
Agradeço a todas vocês que me ajudaram a chegar aqui. Beijos e mil beijos. E não esqueci o que prometi no chat: um livro para a Cris sortear com as leitoras aqui do Lettera, e outro para sortear entre vocês, que me ajudam a escrever cada dia melhor com os comentários aqui nas minhas histórias. Bom final de semana meninas.
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lia-andrade
Em: 17/06/2017
kkkkk minha nossa esse Júnior é uma verdadeira comédia. Me acabo de rir dele e da Mel kkkk só Isa para ter paciência com esses dois..
Bjos
Resposta do autor:
Só Isa mesmo, porque eu... KKKKKKKKKK Beijos
lay colombo
Em: 17/06/2017
Deus o Júnior tá ainda pior nessa versão, tenho dó do instrutor dele kkkkkkkkkkk
Nossa tava lendo e lembrando da primeira vez q li e ficava louca pensando "meu Deus como é q elas se separaram, olha o qnt elas se amam, não é possível" kkkkkk, tô rindo mas é bem triste saber q elas se separam ainda mais do jeito e o motivo pelo ql elas se separam.
Eu vi a lista fiquei bem feliz q vc ta em 1 das mais lidas, mas fla sério com uma história incrível dessa como não estaria né !?, Parabéns Rafa, e sobre o sorteio do livro tenho muito interesse.
Resposta do autor:
Olha Lay, já até pensei em reescrever essa parte, mas ai atrasaria a outra (Coincidências) que perdi e estou reescrevendo, mas não se surpreenda se aparecer outro motivo. Beijos
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EriOli
Em: 17/06/2017
Agora já sabemos curar azaléia com aspiro tinta....hahahha....morri
Bom dia Rafa. Como sempre...demais. Adorei.
Ah...vistes a Anita dando uma de Jr no Conversa com Bial?? Falando...Apavorizante ao invés de apavorante...kkkkk acho que ela andou lendo por aqui...hahaha ????
Bjs e "há braços"!
Resposta do autor:
Eu tenho alergia, também, a aspiro tinta.Não vi a Anita, mas comentaram comigo. Bem que o Júnior poderia plagia-la... KKKKKK.... Olha a minha lingua sendo terrivel. KKKKKK. Beijos
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NeyK
Em: 17/06/2017
Quando eu acho que o Júnior não vai se superar ele vai lá e piora a situação kkkkkkkkkkkkkk mas o que importa é o coração né? Ele é super do bem. :p e essas duas, sei não viu é um tal de love & hot S2
Resposta do autor:
Mas a tendência será o Júnior se superar cada vez mais. Ele tem um GRANDE coração, espera só. Beijos.
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Suzi
Em: 17/06/2017
Rafa esse capítulo está hilário, kkkkkkkkk
O Júnior conseguiu fazer a maior trapalhada não sei como a Isa não tem acessos de riso com as bobagens que ele diz.
O início do Cap dá um momento futuro e podemos perceber que as coisas vão mudar entre elas ou acontecer fatos que as afastarao,
Parabéns Rafa, mostra a você sua competência em escrever e transmitir a nós leitoras as emoções de um conto.
Bj
Resposta do autor:
A Isa se irrita tanto por causa da ironia de Melissa que não tem tempo para ele....kkkkkk. Sim, o futuro, confesso, tem uma parte que até eu chorei para escrever. Sou uma romântica "invertebrada". Tô pegando com o Jùnior...kkkkkk
Obrigada Suzi, esse reconhecimento é muito para nós, autoras, principalmente no meu caso, que já fui muito julgada e até me senti um pouco traída algumas vezes. Mas bola pra frente. Beijos
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patty-321
Em: 16/06/2017
Uhuuuuuu. Massa. Parabéns Rafa. Cara o Jr e demais. Burro demais. E a mel aproveita pra sacanear o doÃdo. Kkkkk. Ah e q amor lindo e o delas. Bom fds.
Resposta do autor:
Confesso que este lado da Mel, saiu muito de mim mesma...kkkkkk Beijos
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Mille
Em: 16/06/2017
Boa noite Rafa
Mim engasguei rindo do Júnior, meu Deus ele merece um prêmio para nós divertir, autora obrigada por cria-lo na história.
Mel e Isa só love mas já tem gavião querendo tirar a felicidade delas, nesse caso um avô FDP e seus chupas ovos.
Bjus e até o próximo capítulo
Parabéns e o mérito é seu que nos prende a cada capítulo, a forma que seus personagens nos conquista e outros nem tanto, mais como na vida real não pode ter só bonzinho os vilhoes existem e faz parte.
Resposta do autor:
Mille, minha esposa não tem costume de acompanhar as histórias, mas, quando li alto o que escrevi, ela foi a primeira a rir e declarar que eu não teria paciência com o cara. Uma verdade! KKKKKKKKKK Gaviões, se é que me entende. E são daqueles poderosos, e tá chegando mais gente.
O mérito é dividido meio a meio, porque se existir leitoras e comentários, não tem como existir autora e história, não é mesmo? Parabéns a nossa parceria: autora e leitoras. Beijos
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