Despedida por Lily Porto
CapÃtulo 21 - Bárbara
Gente que mês mais complicado. Nossa. Não aguento mais os desencontros com a Cleo. Essa incompatibilidade de agendas tá ruim demais.
Acreditam que nem as chamadas de vídeo no skype estamos conseguindo fazer mais nesses dias... estou com uma saudade tão grande dela.
Semana estranha, acho que estou muito agitada com a chegada do Lourenço, muitas coisinhas pra ajeitar antes da chegada dele.
Enfim consegui uma brecha na minha agenda, tenho quatro horas livres, e consegui marcar um almoço com a Cleo. Tô que nem criança quando ganha um presente que quer muito, feliz demais.
Já estava saindo quando o celular tocou, ela me pediu desculpas mas disse que não poderia almoçar comigo, aconteceu algo na escola do Juninho e ela precisava ir buscá-lo.
Poxa, ainda não vai ser hoje que vou matar a saudade dela. Amanhã preciso fazer uma viagem a trabalho e só retorno na sexta. Dia da chegada do Lourenço.
Queria muito passar um tempinho com a Cleo, mas pelo visto isso só acontecerá depois que eu voltar.
Nove da noite e eu saindo do escritório, estou bem cansada. O dia foi muito agitado, nenhuma mensagem da Cleo. Espero que o Ju esteja bem. Quando cheguei em casa mandei uma mensagem pra ela e fui dormir.
Passei dois dias viajando, mas o meu pensamento estava longe...concentrado e voltado para a minha Cleo. Nos falamos em alguns momentos e decidimos que vamos buscar o Lourenço juntos hoje a tarde.
Saguão do aeroporto, clima descontraído, a Anna e o Juninho distraídos, nossos filhos quando se juntam pra jogar esquecem da vida. Eu e a Cleo conversando sobre Grey's Anatomy, na verdade estava tentando convencê-la a assistir pelo menos um episódio. Ela não gosta nada da série, diz não ter paciência, mas qualquer dia convenço ela a assistir comigo.
Estava segurando a mão da Cleo quando me faltaram forças pra continuar com a brincadeira que estava fazendo com ela.
Mas que merd* é essa, quem convidou a Carla pra vir, olhei para o meu filho e pra Cleo. Ela me disse que ia embora, puta merd*, foi só a Carla chegar que as coisas ficaram difíceis pra mim.
Pedi de todas as formas pra Cleo ficar, mas ela preferiu ir embora. Não tiro a razão dela, não foi nada legal ver aquela cena. Confesso pra vocês que por essa eu não esperava. E sinceramente, espero que essa vinda da Carla tenha sido com data marcada para voltar. Por mim ela pegava o próximo avião agora mesmo para Portugal.
Abracei meu filho e os convidei para ir pra casa. Seguimos pra casa de taxi, viemos com a Cleo e a ideia era fazer um passeio com os meninos e jantarmos juntos. Mas o "destino" me pregou uma peça e mais uma vez estou sem a companhia do meu amor.
A minha vontade era deixar eles em casa e ir vê-la, mas não dava pra fazer isso, meu irmão me ligou e pediu para que fossemos pra casa dele.
Mas que droga, a Cleo não me atende, já liguei umas dez vezes e nada. Tô ficando preocupada já.
Estava distraída no celular quando a Carla chegou perto de mim, com um papo nada agradável:
– Eu vim para o Brasil pra gente tentar novamente, eu sei que você não gosta de ciúme excessivo. Mas é que eu te amo muito, e não sei viver sem você, volta pra mim Bárbara, por favor. Eu prometo fazer tudo diferente dessa vez, só volta a ser a minha esposa.
Era só o que me faltava, a louca da Carla resolveu dizer pra que veio.
– Carla, nós já resolvemos tudo o que precisávamos. A gente não dá mais certo juntas, não tem porque ficar insistindo.
– Eu te amo Bárbara, fica comigo, eu venho morar aqui no Brasil, eu só quero ficar com você, me dá mais uma chance, vamos reconstruir a nossa relação, a nossa família. Os nossos filhos sentem falta da nossa família alegre e feliz. – ela falou se aproximando de mim.
– Para Carla, para. Eu já disse que o que tínhamos acabou, e chega dessa conversa, por favor.
– Eu sei que você ainda me ama também Bárbara. Volta comigo. – e tentou me beijar.
– Você só pode ter enlouquecido de uma vez. Me solta Carla, e entenda de uma vez por todas que não vai acontecer mais nada entre nós. – sai da sala irritadíssima.
Era só o que me faltava, a Carla bancando a arrependida. Ainda por cima descobri que ela vai passar a semana por aqui, quero só saber quem a convidou, em respeito aos meus filhos ainda vou ter que tolerar ela hospedada em minha casa. O que já não estava bom pra mim só piorava a cada hora que passava. Passar uma semana na mesma casa que a Carla vai ser demais pra minha mente, sinceramente não sei se aguento.
Chegamos em casa e fomos deitar. Sempre dormi com a porta do quarto destrancada, mas hoje preferi trancar. A Carla é louca e tá com essa ideia de voltar. Dela eu só quero distância. Nem fico mais no mesmo ambiente que ela sozinha. O que menos preciso agora é de uma crise com a Cleo por conta dessa doida.
Aproveitei que estava sem sono para fazer uma vídeo chamada pra Cleo. Quero muito vê-la. Ela pediu pra que ligasse assim que resolvesse as coisas com a Carla, mas daí como vocês já sabem, até agora não consegui falar com ela. Ufaaa ela me atendeu...
– Amor... – percebi algo estranho em seus olhos, eles pareciam inchados. – Ei, porque seus olhos estão inchados? Parece que você estava... – vi uma lágrima correr por sua face. – Amor, fala comigo. O que aconteceu? Me diz o que você tem, por favor. – a minha voz já indicava o meu desespero.
– Nada Bah, eu tô bem. É só cansaço mesmo. – falou muito seria. – Eu preciso desligar, depois conversamos. Tchau. – e desconectou.
Mas que droga. O que tá acontecendo gente? Foi serio isso? Não tô entendendo nada. Esse era pra ser o nosso final de semana curtindo os nossos filhos juntas.
Preciso pensar, sinto que posso perder o amor da minha vida novamente. Ando displicente demais com a Cleo. Nessa agonia de trabalho, faculdade da Anna, a vinda do Lourenço, acabei deixando as coisas chegarem a esse ponto. Será que ela estava chorando por minha causa? Mais que merd*, não vou conseguir dormir. Levantei, troquei de roupa e sai.
Consegui encontrar uma floricultura aberta no caminho pra casa da Cleo. Não sei quem compra flores as onze da noite, mas agradeci muito a Deus por ela estar aberta àquela hora.
Agora era tentar a sorte dela estar acordada. Caso ela não esteja dormirei no carro, mas só sairei de lá depois que conversar com ela e pedir desculpas por minha falta de tato com ela nesses últimos dias, precisamos definir também o tipo de relação que temos, não dá pra ficar contando com a sorte o tempo inteiro, daqui a pouco aparece alguém na vida dela e eu a perco novamente.
Estou tremendo, essas borboletas não param. Coração disparado. O porteiro liberou a minha entrada, toquei a campainha e vi uma luz acender em seguida. Ela está acordada, ouço passos. Respirei fundo enquanto a porta abria.
– Bárbara? O que aconteceu?
Não respondi as perguntas dela e a abracei como se o mundo fosse acabar naquele momento, não consegui segurar a emoção e comecei a chorar.
A Cleo me olhava sem nada entender, enquanto na minha mente só passava os momentos da minha "fuga" do país há alguns anos atrás, por não ter coragem de contar pra ela que a amava.
Aquilo não ia acontecer novamente, eu não ia deixar a mulher da minha vida escapar por pura lerdeza da minha parte. Ela estava ali, inteira. Se doando por nós. E eu o que fiz? Nada, apenas me acomodei, até o momento ela tinha dado sempre o primeiro passo em tudo. Eu preciso me mexer, não posso deixar que uma relação que nem bem "começou" caia no comodismo assim. Falei entre soluços:
– Cleo, você aceita ser a minha namorada, e a minha futura esposa... diz que sim meu amor, por favor. Fica comigo hoje, amanhã e sempre? – passei a mão nos olhos, para enxugar as lágrimas e estendi o buque de rosas brancas, as preferidas dela.
Se cheguei meio tremendo a essa altura era nítida a minha tremedeira nas mãos. Estava ansiosa demais pela resposta dela. Por mim casávamos naquele exato momento. Mas sabia que precisava ir devagar, ou então acabaria assustando ela. O final da relação dela foi meio traumático, então preciso dar um passo de cada vez.
– Bah – ela pegou minha mão e me conduziu para o interior da casa. – Vem, senta aqui. Eu vou pegar uma água pra você e já volto, tá. Obrigada pelas lindas flores.
Enquanto ela foi na cozinha eu fiquei observando as fotos dela e do Juninho espalhadas pela sala. Tinham umas em que eles estavam fazendo caretas. Esses dois eram uma graça mesmo. Nossa.
Era a primeira vez que eu vinha a casa da Cleo sem encontrar a Andressa em cada canto da casa, ela já tinha me convidado em alguns outros momentos pra subir e tal, mas eu sempre arrumei uma desculpa e não subi.
Era mais por medo de chegar e encontrar vestígios da Andressa por aqui ainda. E me decepcionar. Ela me entregou o copo e lerda que sou quase derrubo no tapete, por pouco consegui segurá-lo.
Ela pegou o copo e entrelaçou os nossos dedos. – Mais calma agora?
Fiz sinal que sim com a cabeça. E ela prosseguiu.
– Me diz uma coisa, o que te trouxe a minha casa a essa hora? E esse pedido? O que está acontecendo?
Respirei fundo e olhei em seus olhos. – Eu te amo Clarice e não quero te perder novamente. Eu quero você ao meu lado, eu quero construir uma família com você, eu quero dormir e acordar todos os dias da minha vida ao teu lado, eu quero que você seja a minha esposa. – falei tudo de uma vez. Precisava dizer tudo aquilo a ela. Ela tentou me interromper, mas não deixei. Precisava falar o que estava sentindo. – Eu sei que te deixei meio de lado nesses dias Cleo, acabei priorizando outras coisas e fui deixando esse nosso "relacionamento" de lado. E você como a mulher maravilhosa que é não me cobrou nada. Mas eu sinto que preciso oficializar o que nós temos, eu não quero te perder meu bem, eu quero você pra sempre. Te ver chorando me doeu muito, e não adianta dizer que não, porque eu sei bem que esses lindos olhos inchados são por minha culpa. Eu só quero ficar com você Cleo, me deixa te fazer feliz, por favor.
– Bah... eu já sou sua. O que nós temos ultrapassa essa questão de status, sabe? É algo de alma, é incrível como depois de seis anos afastadas, em tão pouco tempo nós tenhamos conseguido essa conexão tão boa que construímos. Sim, você acabou priorizando outras coisas ultimamente, mas eu não te culpo. É tudo muito novo pra você, assim como certas coisas são novas pra mim também. Quanto ao seu pedido, é claro que eu aceito ser sua namorada, noiva, esposa. Mas vamos devagar, não precisamos nos apressar. Tudo no seu devido tempo. O Ju teve problemas na escola essa semana por conta da minha orientação sexu*l*, não quero fazer as coisas por impulso. Ele precisa se adaptar também. Se é que me entende. E tem seus filhos. Deu pra ver a felicidade deles em estar com as duas mães juntas novamente.
– Embora pra mim meus filhos nunca deixarão de ser crianças, eles já tem idade suficiente pra saberem que eu e Carla não temos mais nada a ver. E quanto a essa situação chata de hoje a tarde eu lhe peço desculpas. Eu realmente não sabia que ela vinha.
– Não precisa se desculpar Minha Pequena, a casa é sua. Ela é tão mãe quanto você, é normal e totalmente explicável ela ter vindo passar um tempo com os filhos. Mas confesso pra você que a minha insegurança ao vê-la ali foi enorme. Estou chorando desde cedo, sei que esse sentimento de posse sobre você não deveria existir, mas eu estou muito apegada a você Dengo. Com você é tudo muito intenso, chega a ser até surreal em certos momentos.
– Eu te amo Cleo. Fica comigo, eu só te peço isso. A gente vai conseguir se encontrar, e se adaptar a todas essas mudanças juntas.
Ela sorriu pra mim e me beijou, um beijo calmo e saudoso. O nosso beijo saudoso foi ganhando uma dimensão bem maior, as minhas mãos já passeavam pelo corpo dela, e pouco a pouco fui sentindo ela gem*r na minha boca... fui aumentando o contato dos nossos corpos... passei a beijar seu pescoço e fui descendo com minha boca, distribuindo beijos por seu corpo. Coloquei uma das mãos entre suas pernas e fiz uma leve pressão com os dedos, ela gem*u ainda mais forte...
– Amor... p... favor. Vamos para o quarto.
– Você quer ir pro quarto porque dengo? – enquanto falava aumentava o contato dos meus dedos com sua bucet*. – Diz pra mim o que você quer fazer no quarto, diz. – beijei seus lábios e fiquei esperando a resposta pra minha pergunta com um sorriso de canto de boca.
– Bárbara... não se faça de desentendida, você... – ela falava e gemia, já mexendo o quadril.
Estava muito gostosa a minha Cleo, que carinha mais linda.
– Eu o que amor? – voltei a beijar seu pescoço enquanto falava. – Tá um pouquinho complicado lhe entender, você não termina as frases e nem responde as minhas perguntas. – falava no seu ouvido com a voz mais sensual possível.
– Amor... – enquanto ela tentava falar penet*ei dois dos meus dedos nela.
Só senti a mordida no ombro, escondendo o gemid* mais alto que veio com o contato. A cara de prazer da minha mulher é incrível. Ela fica ainda mais linda do que já é. A cada investida dos meus dedos dentro dela, ela gemia mais alto... estava sentindo que a qualquer momento ela goz*ria pra mim, ali sentada no sofá e vestida... muita maldade da minha parte fazer ela goz*r dessa forma, né!
Mas era daquela forma que ela goz*ria pra mim, ao menos naquele momento. Levantei e a fiz deitar no sofá, fiquei sobre ela com a minha perna direita pressionando os meus dedos que estavam dentro dela.
– Amor... você, não... amor...
– Shiuuu, só concentra no seu prazer e goz* pra mim.
O quadril da Cleo não parava, o que pra mim facilitava em muito as coisas. O ritmo das minhas estocadas em sua bucet* estava sendo ditado por ela.
– Eu... v... Bah...
– Isso amor, goz* bem gostoso pra mim, goz*.
A Cleo gozou e mais uma vez me levou junto com ela na sua explosão de prazer, dessa vez ambas estávamos vestidas. Novamente ela cravou suas unhas em minhas costas, creio que dessa vez ela tenha deixado marcas bem mais visíveis que da outra.
Fiquei deitada sobre ela por um tempo, fazendo e recebendo carinho. Como é bom fazer amor com quem a gente ama. Nossa.
Do nada a Cleo levantou, pegou minha mão, saiu me arrastando para o banheiro no quarto dela e trancou a porta.
– Você sabe que vai ter volta o que acabou de fazer comigo, não sabe? – apenas balancei a cabeça em sinal afirmativo, enquanto ela se livrava das nossas roupas.
Ela ligou o chuveiro e passou a distribuir beijos por todo o meu corpo, que me acendeu inteira. Gente isso não é normal não, acabamos de goz*r juntinhas e ela ainda tá com todo esse fogo.
Nem o contato com o azulejo frio do banheiro fez o meu corpo esfriar. A Cleo parecia insaciável, depois dos beijos por todo meu corpo, ela agachou e passou a me ch*par com uma intensidade incrível, a língua dela é de uma leveza, que o mínimo contato que ela fazia em meu clit*ris me arrepiava inteira.
Não bastando a língua dela passeando por cada parte da minha bucet*, já muito inchada a essa altura, ela me penet*ou sem cerimônia alguma com três dedos. Nossa... quase gozo só com a cara que ela fez ao me penet*ar.
– Tá vendo como é bom... agora você vai goz*r pra mim do jeito que eu quero.
– Amor você sabe bem... ahhh. Que meu joelho não resiste a certas pressões né. Huuuum...
– Ah. O seu joelho né amor, ele doe. Tadinha de você, não se preocupe que não te deixarei cair.
Ela continuou a me ch*par e a me foder com muita vontade... a junção da língua e dos dedos dela na minha bucet* me levaram a um prazer maravilhoso. G*zei como nunca, que prazer fora do comum a Cleo me proporciona, nossa.
Depois de um bom e relaxante banho fomos deitar.
Como eu amo essa mulher. Ela me convidou para dormir lá. Já estava realmente tarde e eu estava cansada. Adormeci em seus braços. Que colo acolhedor a minha Cleo tem. Precisávamos daquele momento pra nos reencontrarmos e nos reconectarmos.
Ah como é bom dormir e acordar ao lado da minha Cleo. Acordei e fiquei observando ela dormir. Levantei e fui preparar o nosso café. Ela estava cansada, preferi não acordá-la.
Me virei até bem na cozinha dela, o Juninho apareceu por lá pouco tempo depois.
– Bom dia tia – me deu um beijo estalado na bochecha, retribui o beijo e assanhei seu cabelo.
– Bom dia campeão, dormiu bem?
– Dormi sim, a mamãe ainda não acordou?
– Não, ela tá cansada. Preferi deixar ela dormir um pouco mais. Ju – sentei na cadeira ao seu lado. – Sua mãe me disse que você teve um probleminha na escola essa semana, tá tudo bem? – repousei minha mão sobre o braço dele estirado na mesa.
– Tá sim tia. Eu só não gosto de ver ninguém falando mal da minha mãe. O sangue ferve, sabe!
– Sei sim, não é nada legal ouvir as pessoas falando mal de quem amamos. Mas não liga pra isso não, as pessoas tem mania de falar do que não sabem. Se isso voltar a acontecer você explica pro seu amiguinho que o importante da vida é sermos felizes e amados. Que não importa se sua mãe tem uma namorada ou um namorado. O importante mesmo é que ela é muito feliz e muito amada, assim como você. Violência só gera violência, e quando você agride alguém por mais certo que esteja você passa de vítima a agressor. Se esse coleguinha continuar lhe incomodando você me liga que eu vou na escola e peço uma reunião com os pais dele, tá bem?
– Tá sim tia, você é uma mãezona mesmo como a mamãe costuma dizer. Obrigado. – e beijou meu rosto.
– Ei, tem muito tempo que você tá ai?
– Não, não. Cheguei nestante. Não quis interromper a conversa de vocês.
– Vem, senta aqui. Vamos tomar café.
Tomamos café num clima bem animado. Consegui convencer a Cleo a não desfazer os planos do final de semana. Contei a ela o lance chato com a Carla na casa do meu irmão também. Ela e o Juninho foram pra minha casa comigo.
Agora que a Cleo aceitou ser a minha namorada, a primeira coisa que fiz foi apresentá-la com esse status para os meus filhos e para a Carla.
Ah, no mesmo dia providenciei uma reserva num hotel pra Carla. Não ia dar margem pra ela aprontar alguma coisa que atrapalhasse o meu relacionamento.
O final de semana foi perfeito. Fomos a muitos pontos turísticos da cidade, o Ju e a Cleo passaram o restante do final de semana em minha casa. Consegui dormir e acordar três dias seguidos ao lado dela.
O dia da Carla ir embora chegou e a Anna e o Lourenço foram levá-la ao aeroporto. Depois descobri que a minha filha sabia da vinda da Carla para cá e não me contou com medo da minha possível reação.
Ela viu a vídeo chamada que fizemos depois do feriado e se ofereceu para vir. O Lourenço não conseguiu evitar a vinda dela e pediu ajuda para a irmã que também não obteve sucesso na desistência por parte da Carla. Daí ambos ficaram com medo de me contar.
Mas no final deu tudo certo. A vinda dela serviu pra eu tomar coragem de avançar na minha relação com a Cleo. O Lourenço está de férias na faculdade e vai passar o mês conosco.
Ele, assim como a Anna se deu muito bem com a Cleo e o Ju. Fico muito feliz que meus filhos tenham se dado bem com a minha futura esposa.
A correria nas nossas agendas continua. Mas agora estamos lidando melhor com isso, quando ela não vem pra minha casa eu vou pra casa dela. Nem que seja só pra namorarmos um pouquinho depois do trabalho e voltar pra casa alegres por termos nos visto pessoalmente. Voltamos a fazer as vídeo chamadas no skype também.
Esse é o último final de semana do meu filho aqui conosco. Meu coração já começa a ficar apertadinho de saudade. Esse mês que ele passou aqui fez a nossa relação voltar ao que era antes do caos do divórcio. Eu amo muito os meus pequenos, foram tempos bem difíceis os que passei quando ele resolveu me "ignorar". Mas graças a Deus esse momento delicado já passou, e agora estamos mais unidos do que antes.
A Cleo inventou de fazer um churrasco na chácara da família dela para a despedida do meu filho. O que foi planejado para no máximo 15 pessoas, já tinham chegado a 40 até o presente momento. A Cleo fez questão de convidar todos os nossos amigos e familiares.
A farra foi muito boa. Tudo muito bem organizado e planejado por ela. Até meus sogros vieram. Nossa, tinha muito tempo que não os via.
Assim como eles, tinham outras pessoas que não via desde antes de me mudar para Portugal. A minha Cleo sabe organizar esses eventos como ninguém. O domingo foi de muita alegria e curtição para todos. O Lourenço amou a despedida. Já estava até combinando a próxima vinda para o Brasil com a Cleo e a Anna.
Gente a minha namorada é uma graça, colocou meus dois filhos como cúmplices dela mesmo. Os conquistou de forma muito fácil.
Segunda a tarde fomos leva-lo ao aeroporto. Ele acabou de embarcar e eu já estou contando as horas pra ele voltar. Eu e a Cleo tiramos a tarde de folga para levá-lo até lá, quando saímos do aeroporto deixamos o Ju e a Anna lá em casa, foram jogar, como sempre.
Quanto a nós duas, decidimos dar uma volta na praia, beber uma água de coco, passear de mãos dadas, ver o pôr do sol. Enfim, nos curtir. Estávamos merecendo um momento assim.
Fim do capítulo
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Bia Ramos
Em: 28/03/2017
Ola Lily!!Bom dia!!
Olha que surpresa acordar com um CPT como esse garota!!
Uau... Simplesmente fantastico... Sem palavras...
Acho uma graça você conseguir desenvolver os dois lados da história sabe... Eu até consigo, mas me perco rápido, não sei, pq me envolvo muito com a minha personagem principal e acabo não conseguindo desenrolar o outro lado...
Li o seu outro Romance também e o achei perfeito... Estava até com a idéia de juntar a minha Bia com uma das suas personagens, o que acha de um Duo? rs
Enfim... Estou cada vez mais encantada com a sua escrita... E super Ansiosa para saber o que vem por ai...
Bjs querida... Uma ótima semana para você!!
Bia
Resposta do autor:
Oi Bia.
Hoje deu pra postar o cap mais cedo... fico feliz que tenha gostado dele.
Menina desenvolver a história com duas narrações não é lá muito fácil não viu, por isso faço as narrativas uma após a outra. Se fizesse sequenciada com certeza uma personagem já teria as características da outra, e a mistura de personalidades estaria formada, kkkkkk.
Admiro quem consegue narrar varios capitulos seguidos de um unico personagem tendo mais de um deles narrando, imagino que deva ser algo que exija uma grande atenção, até li um conto assim aqui no ano passado. Mas pra mim fica mais tranquilo deixar uma narrar após a outra.
No outro conto narrei em terceira pessoa, as coisas foram mais tranquilas... Olha Bia a ideia do duo é uma boa viu, podemos tentar sim. Seria bom juntar uma das minhas personagens a sua Bia.
Acho que daqui pra frente as coisas vão acalmar por aqui, ou não... rsrsrs. Nunca se sabe muito bem o que a Bah e a Cleo podem "aprontar".
Bjs querida, se cuida.
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