CapÃtulo 34 - A viagem
A viagem
- Nossa... Foi incrível, sabe? Ela é incrível. – suspirei pela vigésima vez, fazendo Alex sorri. – Como a Camila se comportou? – Alexandra me olhou torto, pois joguei meus pés sobre sua coxa.
- A Mila é um amor de menina. – sorri. – Não deu o menor trabalho.
- Obrigada por ter ficado com ela. – agradeci sincera.
- Sabe que pode contar comigo. Aonde elas foram? – peguei o copo com suco sobre a mesinha de centro.
- Carmen as convidou para passear... – revirei meus olhos. – Tá tudo bem entre você e a Marilia? – a morena desviou o olhar. – O que houve?
- Bem... – Alex passou a mão sobre os fios negros. – Brigamos... – franzi o cenho.
- Por que? – segurei o queixo da morena, para que ela me olhasse nos olhos.
- O Caio apareceu em meu apartamento ontem. Eu tinha colocado a Mila pra dormir. Marilia disse que não iria dormir lá. Por volta das onze horas, a campainha tocou e eu pensei mesmo que fosse ela, mas quando abri, o Caio entrou e me agarrou. Disse que estava com saudade e tudo mais. – minha amiga suspirou pesado. – A loira apareceu nessa hora e agora acha que eu estava de safadeza com ele.
- Deixa eu adivinhar. Ela não te deixou explicar? – claramente amiga da Aly.
- Exato. Como uma pessoa pode ser tão teimosa? Eu quis matar o Caio. Sério... – ela bufou. – Coloquei ele pra fora e disse pra me deixar em paz.
- Quer que eu te ajude? – segurei sua mão.
- Por enquanto, deixa como tá. Quando a poeira baixar, eu tento falar com aquela loira teimosa. – ergui a sobrancelha. Alex tinha um sorrisinho besta. – O que?
- Não... Nada. Tô quieta. – levantei. – Vamos fazer algo para comer?
- A noite de ontem te deu canseira, foi? – ri.
- Tá querendo saber demais. – dei as costas. – Vamos cozinhar.
...
5 de maio de 2016.
Infelizmente, a minha Alice teve de voltar para casa. Estava pensando em falar sobre o apartamento maior quando voltássemos dessa viagem de férias que elas inventaram. O Arnaldo não negou o pedido de Alice e então não havia escapatória. Alex disse que a prima estava ansiosa com a nossa ida. Ela e Marilia estavam se entendendo novamente. Alexandra estava visivelmente apaixonada. Era louco ver a minha amiga, que eu jurei ser a pessoa mais hétero do mundo, caidinha por uma mulher. Alice dizia que a loira, quando estava em sua companhia, não falava em mais ninguém. A pergunta que eu me fazia era: por que elas não assumem de uma vez?
Aproveitei aquela tarde que Carmen veio buscar a Mila para passar o dia com ela, novamente levando junto a minha namorada, e passei no cemitério para uma visita a meus pais. Fazia algum tempo desde a última vez que fui até lá. Em pouco mais de uma semana seria a data de aniversário do meu pai e pouco depois o da mãe de Alice. Prometemos passar aqueles dias uma com a outra.
Aly é incrível.
- Desculpem passar tanto tempo sem vir aqui... – sentei no gramado entre os dois. Um vento gélido soprava. O fim de tarde dava um ar melancólico a tudo. Respirei fundo e coloquei as flores sobre seus nomes. – Há tanta coisa para contar... – sorri. – Eu encontrei o amor da minha vida, mãe e pai. – respirei fundo ao pensar nela. – A gente briga de vez enquanto, mas não há nada que eu não seja capaz de fazer, quando ela sorri daquele jeito somente dela... Eu a amo tanto, que as vezes chego a sentir dor física. É meio louco, não é? – ri. – A Mila tá crescendo e eu me sinto tão... Mãe dela. Vocês iriam adora-la, eu tenho certeza...
Fechei meus olhos por breves segundos. Ouvi o vento se chocando contra as folhas de algumas árvores próximas. Os abri novamente, olhei para os nomes gravados e passei o dedo sobre. Era dolorido, mas aos poucos, deixava de ser agonizante.
- Eu sinto saudade, mas sei que vocês olham por mim... Jamais, eu prometo, jamais vou esquecer vocês. – suspirei. – Vocês foram os melhores pais que alguém pode ter. Me conforta ter a certeza que estão no céu. Sim, eu acredito nisso... Vocês tinham um coração tão bom.
Só me dei conta da hora, quando já era noite. Me despedi e passei a caminhar lentamente até meu carro. Ao entrar, vi que meu celular tocava e lá estava a foto da mulher que me enchia de vida. Atendi o telefone e sorri ao ouvir aquela voz.
- Meu amor...
...
7 de maio de 2016.
Camila cantarolava pela decima quinta vez a mesma música da galinha pintadinha. Eu estava enlouquecendo, enquanto Aly apenas ria de minha cara. A morena, inclusive, cantava junto para me zoar e eu apenas repetia mentalmente:
“Faz parte de ser mãe... Faz parte de ser mãe”.
Aquele sábado estava bonito e pedindo para ser curtido. Estacionei e sai do carro para abrir a porta para Alice. Ela sorriu, me beijando no canto de minha boca. Suspirei baixinho, para não deixar a morena ainda mais convencida.
Peguei Camila no colo e segurei a mão de minha namorada. Entramos no local onde Mila me pediu incansáveis vezes para virmos. Parque Aquático Santo Antônio. Olhei ao redor e havia uma piscina de água corrente, numa nascente de água, dividida em quatro partes. Com tirolesa e toboágua e também tem trilhas ecológicas. Ao menos essa parte estava escrita no panfleto.
- Vamos trocar de roupa? – Aly chamou. Olhei para Camila e a mesma estava impressionada com o lugar, fazendo Alice e eu rimos de sua expressão.
- Vamos amor... – saímos em direção ao vestiário.
O lugar estava parcialmente vazio, deixando tudo um pouco mais calmo. Camila brincava com uma barbie dentro da água na parte mais rasa sob nossos olhares. Por mim, ela não estaria só, mas Aly me chamou de exagerada e pediu para deixar a pequena se divertir. Alice tirou a saída de banho, me deixando atordoada. A tatuagem, que se destacava em sua pele, o cabelo preso em um coque. Os óculos escuros, um biquíni azul a deixavam irresistível. Engoli em seco e tentei ter uma conversa com o meu próprio corpo para não ser tão tarado.
- O que foi? – ela elevou acima da cabeça o óculos.
- Nada... – sorri amarelo. – Quer beber alguma coisa?
- Agora não... – ela ergueu a sobrancelha. – Gostou?
- Do que? – ela gargalhou.
- Do que vê... Comprei pensando em você... – ela apontou para o minúsculo biquíni.
- Então foi intencional? – Aly sorriu de lado.
- Bom dia senhoritas. – um menino magricela com um sorriso simpático nos abordou. – Vão querer alguma coisa?
- Bom dia. – devolvi o sorriso. – Três águas de coco. Por favor.
- Pois não... – ele saiu. Decidi dar o troco em Alice.
- Tá calor... – tirei a regata folgada deixando amostra a parte de cima de meu biquíni vermelho. Tirei o short e vi os olhos de minha namorada mudarem. – Aly... Não me olha assim... – gargalhei baixinho.
- Golpe baixo... – ela reclamou, franzindo o cenho.
- Não me diga... – cara de pau.
- Você me paga mais tarde. – ela mordeu o lábio. Sorri, colocando o óculos escuro.
Quando olhei para a pequena na piscina, levantei e tirei o óculos. Havia um garotinho de cabelos encaracolados ao seu lado. Os dois brincavam e sorriam. Olhei para Alice e a mesma colocou a mão sobre a boca. Na certa, estava rindo da minha cara.
- Acho que nossos filhos se deram bem. – olhei para o lado e dois homens de mãos dadas sorriam para nós. – Sou Roberto e esse é meu marido Luan. – o moreno alto sorriu largamente. O loiro retribui o gesto.
- Me chamo Fernanda e essa é minha namorada Alice... – Aly levantou e cumprimentou os dois com um aperto de mão.
- Querem ficar conosco? – ela chamou.
- Se não for incomodo. – eles me pareceram pessoas simpáticas.
- De forma alguma... Juntem-se a nós. – sentei ao lado de Aly em sua espreguiçadeira.
- Vocês parecem muito novas para ter uma filha. – Luan falou e olhou para a piscina, onde Mila e o garotinho que ainda não sabia o nome, acenavam.
- Mila foi uma surpresa em nossas vidas... – Alice respondeu, me deixando boboca. Nos encaramos por breves segundos. – Qual o nome dele?
- Pietro... – os dois sorriam. Estava escancarado para quem quisesse ver que ali existia muito amor. – Estão juntas há muito tempo? - Roberto perguntou.
- Quase a vida toda... – respondemos juntas e gargalhamos. Eles ficaram confusos.
- Deixa que eu explico amor... – Aly segurou minha mão e sorriu. Beijei seu rosto.
Ela então passou a narrar a nossa história até ali. Roberto e Luan gargalhavam bastante a cada palavra dita por Alice. Relembrei de cada momento citado por ela e sorria. Me arrisco a dizer que nossa jornada até então era a mais intensa possível. E só aumentava a certeza que eu estaria para sempre, sem exagero ou hipocrisia, ao lado dela.
Alice se tornou a minha fortaleza e junto com Mila, meu bem maior. Nem uma palavra, declaração de amor. Nem mesmo o tempo seria suficiente para mostrar todo o sentimento que meu peito, entorpecido, tinha por ela. Me sinto um pouco careta falando essas coisas, mas quer saber? Que se dane. Eu amo essa mulher e não há nada capaz de ir contra isso.
Nem preciso dizer que o passeio foi ótimo. Conhecer Roberto e Luan foi maravilhoso. Trocamos números de celular e combinamos de logo nos encontrar. Mila ficou feliz com o amiguinho que fez. A loirinha foi a viagem toda falando no Pietro. Quando chegamos em casa, Aly e Mila estavam com cara de sono. Ela banhou a pequena e as duas se jogaram na cama, dormindo imediatamente. E eu? Bem, eu fiquei as observando igual boba.
...
Os dias seguintes foram um pouco complicados. Alice passou o dia inteiro comigo na data de aniversario do meu pai, assim como fiquei com ela no aniversario da mãe dela, tentando alegrar uma a outra ou somente ficarmos as três assistindo filme.
O dia da bendita viagem finalmente chegou. Carmen fez a maior cena quando saímos da casa de Arnaldo. Eu me divertia internamente a vendo chorar e apertar Aly e Mila, dizendo que iria sentir saudades. Arnaldo nos levou até o aeroporto onde encontraríamos Alex e Marilia. Ele nos pediu para ligar todos os dias e trazer alguma lembrança do Pará.
29 de junho de 2016. Duas horas da tarde.
Em poucos minutos chegaríamos a Belém. Mila dormia nos braços de Aly, que lia a um livro. Olhei pelo corredor e nada de Alex e Marilia. Passei a bater os dedos no ‘braço’ do acento, me contorcendo em curiosidade.
- Amor? O que houve? – Alice me olhou.
- Alex e Marilia se enfi*ram no banheiro a mais de meia hora... – Aly riu baixinho.
- Tá louca pra ir até lá, não é dona Fernanda... – ri.
- Culpada! Mas, Aly... Aquelas duas bem que merecem uma brincadeirinha... – Alice pareceu pensar.
- Quem merece uma brincadeirinha? Já estão querendo fazer safadezas, não é? – olhei para o lado e Alex tinha um sorriso besta.
“Merd*... Meus planos foram frustrados”.
- Não fala besteira, Alexandra. Vai sentar... – Aly disse autoritária e Alex apenas obedeceu.
“Como é?”.
- Uau... – olhei para ela.
- Que foi? – ela piscou, me fazendo respirar fundo.
“Nossa...”.
Pouco tempo depois, aterrissávamos em Belém. Uma chuva fraca caia, mas nada que pudesse estragar a vista. Na verdade, dava um charme ao lugar. Paramos para comer alguma coisa. Alex disse que a prima viria nos buscar.
- Ela logo chega... – Alexandra mexia no celular.
- Eu tô cansada. Louca pra me jogar em uma cama... – Marilia falou bocejando.
- Imagino porque tá cansada. – Aly falou, me olhando. Prendi o riso.
- Do que tá falando Alice? – a loira franziu o cenho.
- Nada... Nada e nada...
- Alex... – ouvimos aquela voz e nos viramos.
- Poliana... – a morena levantou para abraçar a outra. Nossa, como as duas eram parecidas. Alice me cutucou e apontou para Marilia, que estava com cara de poucos amigos.
- Que saudade... – elas sorriam.
- Eu também estava... – elas viraram para nós. – Deixa eu te apresentar. Essas são Fernanda e Alice. Está pequena aqui é Camila e está loira é...
- A sua tão comentada namorada... – Alex ficou vermelha e Marilia não foi diferente. Aly e eu não suportamos e acabamos por rir. – Acertei.
- É um prazer Poliana... – Aly falou e cumprimentou a morena com um abraço. Fiz o mesmo e Marilia, ainda rubra, também.
- É todo meu meninas. Fico feliz de ter companhia o mês todo. – ela sorriu.
Nos apertamos no banco de passageiro do fiat uno. Camila ia no banco do carona e conversava animada com Poliana. Ela era uma pessoa divertida e muito atenciosa, fazendo Alex ficar em uma saia justa com alguns comentários. Aly e eu apenas nos divertíamos as custa de Alexandra.
Chegamos em uma casa simples e bonita no bairro chamado Pedreira. Poliana morava sozinha, pois havia herdado o imóvel de seus avós. Marilia e Alex iriam dividir um quarto, enquanto Aly, Mila e eu outro.
- Fiquem a vontade meninas... Vou na casa do meu namorado na outra rua. Volto em breve. – apenas acenamos.
- Vou me jogar na cama... – Marilia sorriu. – Até depois...
- Eu também vou... – Alex saiu arrastando as malas. Aly e eu nos olhamos.
- Parecem coelhos... – rimos.
- Tia Nanda... Tô cansada... – a pequena coçou os olhos.
- Vem loirinha... – Aly a pegou no colo.
- Eu levo as malas...
Durante a noite, jantamos e conhecemos o namorado de Poliana. Pedro era um cara legal e nos convidou para passar alguns dias em uma casa de praia na semana seguinte. Nos animamos e aceitamos o convite. Nos dias seguintes, visitamos alguns lugares da capital paraense. Fomos ao mangal das garças, ao portal da Amazônia e no museu Emilio Goeldi. Visitamos o forte do castelo e o ver-o-peso. Aly fotografava tudo, Mila parecia feliz em estar ali. Alex e Marilia uma vez ou outra nos davam um ‘perdido’.
Comemos açaí com camarão, que eu particularmente adorei, e o tão típico tacaca. O sabor era exótico e delicioso. Provamos diversas coisas e compramos algumas lembranças para Arnaldo, Ângel, Mike, Manoel e até mesmo para a Carmen.
Era final de uma tarde de domingo. O sol estava se pondo e estávamos no portal da Amazônia. Alice achou o lugar bonito e decidimos voltar aquele dia, pois na segunda iriamos para a praia. Marilia, Alex e Mila andavam de patins.
Little Things
Your hand fits in mine
Like it's made just for me
But bear this in mind
It was meant to be
And I'm joining up the dots
With the freckles on your cheeks
And it all makes sense to me
Sua mão se encaixa na minha
Como se fosse feita só para mim
Mas mantenha em mente
Isto era destino
E estou ligando os pontos
Com as sardas em suas bochechas
E tudo faz sentido para mim
Aly e eu estávamos tomando sorvete, sentadas em um dos vários bancos do lugar. A frente o rio corria tranquilo. Um homem se aventurava em um pequeno barco a motor.
I know you've never loved
The crinkles by your eyes
When you smile
You've never loved
Your stomach or your thighs
The dimples in your back
At the bottom of your spine
But I'll love them endlessly
Sei que você nunca amou
As rugas nos seus olhos
Quando você ri
Você nunca amou
Sua barriga e coxas
As covinhas em suas costas
No final da sua espinha
Mas eu as amarei para sempre
- Eu te amo Fernanda... – Alice me encarou. Mirei os olhos azuis e me senti aquecer por dentro. – Imagino a minha vida ao seu lado. Imagino nossos filhos correndo pelo jardim do meu pai... – sorri. Meus olhos inevitavelmente lacrimejaram. – Nos imagino acordando, bem velhinhas, em nossa cama. Ainda é cedo, mas em breve eu vou fazer de você a minha mulher... Temos tudo que precisamos. Serei uma boa mãe pra Mila, eu prometo...
I won't let these little things
Slip out of my mouth
But if I do
It's you
Oh it's you
They add up to
I'm in love with you
And all these little things
Não vou deixar essas pequenas coisas
Saírem da minha boca
Mas se deixar
É você
Oh, é você
Que elas formam
Estou apaixonado por você
E por todas essas pequenas coisas
- Você já é meu amor... – enxuguei uma lágrima que escorreu de seu rosto. – A melhor... Eu te amo e também quero que seja minha mulher. Vou fazer tudo o que você imagina, real. Cada palavra que saiu de sua boca também é desejo meu. Quero te namorar, noivar e casar. Quero te chamar de minha esposa... Vou te amar todos os dias e mesmo depois e velhinhas, ainda vou te dar trabalho na madrugada... – gargalhamos. Aly me abraçou pela cintura e se aconchegou a mim.
You can't go to bed
Without a cup of tea
And maybe that's the reason
That you talk in your sleep
And all those conversations
Are the secrets that I keep
Though, it makes no sense to me
Você não consegue ir para a cama
Sem uma xícara de chá
E talvez seja por isso
Que você fala enquanto dorme
E todas essas conversas
São os segredos que eu guardo
Embora isso não faça sentido para mim
- Adoro quando me dá trabalho de madrugada... Melhor trabalho de todos. – rimos. – Quero uma menina e um menino...
- Fechado... Assim vai ter alguém pra espantar os marmanjos... – Aly gargalhou.
I know you've never loved
The sound of your voice on tape
You never want to know how much you weigh
You still have to squeeze into your jeans
But you're perfect to me
Sei que você nunca amou
O som da sua voz gravada
Você nunca quer saber quanto você pesa
Ainda tem que se apertar para entrar em seu jeans
Mas você é perfeita para mim
- Amor... Que ciumenta... – ela comentou.
- São minhas meninas... – falei sorrindo. – E quem é você pra me chamar de ciumenta?
- Eu sou tua futura esposa... – ela riu.
I won't let these little things
Slip out of my mouth
But if it's true
It's you
It's you
They add up to
I'm in love with you
And all these little things
Não vou deixar essas pequenas coisas
Saírem da minha boca
Mas se for verdade
É você
É você
Que elas formam
Estou apaixonado por você
E por todas essas pequenas coisas
You'll never love yourself
Half as much as I love you
You'll never treat yourself right darlin'
But I want you to
If I let you know
I'm here for you
Maybe you'll love yourself like I love you
Oh
Você nunca irá se amar
Com metade da intensidade com que eu amo você
Você nunca irá se tratar bem, querida
Mas quero que você faça isso
Se eu lhe disser
Estou aqui para você
Talvez você se ame como eu amo você
Oh
I've just let these little things
Slip out of my mouth
'Cause it's you
Oh it's you
It's you
They add up to
And I'm in love with you
And all these little things
Simplesmente deixei essas pequenas coisas
Saírem da minha boca
Porque é você
Oh, é você
É você
Que elas formam
Estou apaixonado por você
E por todas essas pequenas coisas
I won't let these little things
Slip out of my mouth
But if it's true
It's you
It's you
They add up to
I'm in love with you
And all your little things
Não vou deixar essas pequenas coisas
Saírem da minha boca
Mas se for verdade
É você
É você
Que elas formam
Estou apaixonado por você
E por todas as suas pequenas coisas
Era visível para quem observava as duas mulheres, o amor que as unia. Maria Fernanda e Alice ultrapassaram as barreiras impostas. Experimentaram a raiva, o ressentimento, o ciúme e ainda sim, foram fortes. O sentimento que as conectavam era demais para o entendimento alheio, mas ainda sim, perceptível. Em frente ao rio, com o dia virando noite, elas faziam planos e admitiam seus sonhos. Um amor para a vida inteira.
Alice e Maria Fernanda.
Um amor que atravessaria o tempo, a morte e sem sombra de duvida seria eterno.
“O amor não é feito para os fortes como muitas frases de auto ajuda dizem
O amor não escolhe cor, sex* ou status social
Amor atravessa fronteiras, barreiras
Amor te faz entender a diferença entre viver e sobreviver
Quem teme o amor, um conselho: permita-se
Querer apenas o frio na barriga, o coração acelerado e as mãos suadas é egoísmo
Ninguém estará preparado para um coração partido
Mas, ter em mente que estar aberto para as aventuras é o segredo para tudo
Que pode doer sim, mas que também poderá ser a experiência mais louca e excitante
Abrir o peito e aceitar o amor com todos os seus altos e baixos
Levanta-se depois de um tombo
Não se fechar
Se permitir sentir
Essas palavras fazem sentido para você?
Espero que sim...”
Letícia Corrêa.
Fim do capítulo
boa noite...
e chegamos no penúltimo capitulo.
tô de coraçao apertado... sério.
bom... quero muito saber qual será a reação de vocês...
me digam o que acharam... é importante...
um beijão meninas...
Letícia.
ps... querendo chorar
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Val Maria
Em: 05/04/2017
Já li muitas estórias maravilhosas, mas esta é perfeita, linda mesmo e mexe comigo de um jeito especial.
Um certo dia coloquei um comentários lá no lettera sobre o seu conto :Tudo de nós, mais te confesso autora, gosto com toda certeza dessa estória linda de :ALY E FERNANDA.
Espero lê outras estórias de vocês duas.
Obrigada por nos presentear com algo tão bom.
Bjssss.
Val castro.
Resposta do autor:
cada linha foi escrita com muito carinho, meu anjo...
queriamos agrada-las e acho que conseguimos...
adorei escrever sobre essas duas... me divertir bastante...
você vai ler sim senhora... a mistura dessas duas primeiras e as outras que virão...
estou escrevendo algo com uma outra amiga e queremos presentear algumas leitoras com ela de forma exclusiva antes de ´posta-la aqui...
lhe aguardo mais vezez, ok?
um beijo
Letícia Corrêa
lay colombo
Em: 29/03/2017
Ai mulher para de ser tão perfeita, cada vez me apaixono mais pelas coisas q tu escreve. Tô amando a história é é uma pena q já vai acabar mas fazer oq né.
Resposta do autor:
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah...
gente... tu é perfeita Lay...
de verdade...
comentou praticamente tudo... rsrsrs
li cada um... adoro você guria... de verdade... estava esperando você comentar esse último para poder responder...
bom, daqui a pouco vai ser postado o último... espero que goste...
e em breve tudo de nós 2.0 tá chegando...
espero que esteja bom...
te vejo no último cap Lay
beijos meu anjo...
Leh
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laisl
Em: 23/03/2017
:'( :'( :'(. Maldade sua leh, tou chorando. Capitulo perfeito. Acaba não, por favor. Quero cross over entre as duas estorias(por favor, de um jeito, nem) que seja um capitulo, e já quero continuação de por que demoramos tanto. Vocês são perfeitas, quando acho que não tem como fazer um capitulo tão perfeito quanto o anterior, vocês me mostram o quanto estou errada, é isso meninas, Bjs já estou com saudade de sua fã numero 1
Resposta do autor:
Vai deixar saudades tanto em ti, quanto em nós.
quem sabe né...
ainda veremos isso da continuação.
obrigada linda... por estar sempre nos acompanhando
desde o começo.
Um beijo enorme das duas autoras que te adoram.
LUH
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lenna11
Em: 22/03/2017
Eu já tô chorando, é engraçado na mistura que sinto no final de cada história fico feliz com a felicidade delas e triste pq tá chegando ao fim, enfim mais um maravilhoso trabalho de vcs! Amei tudo adoro muito vcs!
Parabéns msm!
Resposta do autor:
Ownn chora não, infelizmente esta no fim sim...
Mas fico feliz que adora nossa história... e sempre
nos acompanha...
também adoramos demais vc.
Ps: Também te amo muito, minha
Lenna... faz meus dias mais felizes.
um beijo enorme dessa co - autora
apaixonada.
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