CapÃtulo 50
Última Noite de Amor -- Capítulo 50
Bob abriu a porta e empurrou Isabel com violência para dentro do quarto. Era um quarto bem pequeno, com uma cama desarrumada e um armário velho no canto. Havia uma porta que parecia dar a um banheiro. Apesar de trabalhar a anos com Bob, não conhecia aquele lugar. Parecia não fazer parte do restante da boate. Provavelmente era usado por ele como cárcere.
-- Você vai ficar aqui enquanto eu providencio a sua viagem -- falou em um tom grosso e ríspido -- E não preciso nem falar o que acontecerá se tentar alguma gracinha.
Bob trancou a porta pelo lado de fora e Isabel pode ouvir o som pesado dos sapatos dele em contato com o piso.
A porta do banheiro foi aberta e Tatiana saiu dali, pálida e assustada. Ela olhou para o rosto de Isabel desnorteada, confusa, mas depois sorriu aliviada.
-- Isa, graças a Deus! -- correu em direção a amiga para um abraço.
-- Estava tão preocupada com você Tati -- Ela sorriu e se afastou um pouco do abraço -- Eles são violentos, pensei tanta coisa ruim -- não conseguiu mais segurar o choro e as lágrimas caíram com mais força.
-- Calma, estou bem -- Tatiana abriu seu sorriso e tranquilizou a amiga -- Eles não agiram como cavalheiros, mas também não agiram como cavalos.
-- Menos mal -- também sorriu, naquele instante, mais tranquila.
-- E a Mone Isa? O que eles fizeram com ela? -- perguntou demonstrando angústia e ansiedade na voz.
Isabel sentou na cama com as costas apoiadas à cabeceira, ar triste e desanimado, as pernas esticadas sobre o colchão e os braços jogados ao lado do corpo.
-- Eles vão usar ela para convencer a Xanda de que eu voltei a trabalhar para o Bob por livre e espontânea vontade -- jogou a cabeça para trás e suspirando fechou os olhos -- Isso vai destruir a Xanda. Ela lutou tanto para se libertar dos traumas do passado e agora que consegui conquistar a confiança dela, acontece isso.
Tatiana deixou cair um pouco os ombros e sentou-se na cama de frente para Isabel.
-- Posso te falar umas verdades? -- sorriu receosa em falar. Não queria deixar a amiga ainda mais triste.
-- Claro Tati -- curvou-se um pouco para frente -- Pode falar.
-- Em minha opinião você deveria ter contado para a Alexandra tudo sobre o Bob e a máfia de tráfico de mulheres. Hoje você teria uma poderosa aliada na guerra contra eles. Alexandra é estrategista e conhece muita gente importante. Gente em todas as esferas da sociedade que deve favor para ela. Inclusive na polícia.
Isabel sutilmente abaixou a cabeça com um sorriso envergonhado no canto da boca. Ouvira e sabia que ela estava certa.
-- Você tem razão Tati, mas conhecendo a Xanda como conheço, tenho certeza que ela não esperaria a justiça cuidar dos bandidos. Ela chamaria um bando de gângster e armaria a maior confusão -- riu somente em imaginar a cena -- Poderia até se prejudicar por minha causa.
-- Por outro lado estaríamos todas as salvo do lado dela e ela não sofreria horrores por sua causa.
Isabel olhou para ela pensativa e fechou os olhos sentindo-se culpada e arrependida por ter envolvida Alexandra nessa tragédia que era a sua vida.
Simone falou durante muito tempo, mas Alexandra só conseguiu memorizar aquela frase que mais a machucou: -- A Isa decidiu voltar a trabalhar como garota de programa. Sinto muito Alex. Eu tentei convencê-la, mas ela já havia tomado à decisão há algum tempo atrás. Ela vai viajar para...
-- CHEGA, NÃO QUERO SABER!!! -- berrou com todas as forças de seus pulmões, colocando seu ódio em suas palavras -- NÃO FALA MAIS NADA!!! NÃO ME INTERESSA PARA ONDE ELA VAI!!! -- jogou o buquê no chão e pisou várias vezes em cima, deixando as belas flores completamente moídas.
Simone afastou-se para longe. Sentiu medo do olhar de Alexandra.
Alexandra estava arrasada por dentro e aquilo transparecia em seus gestos. Mal conseguia abrir e fechar os olhos. Seu coração estava despreparado, foi tomado de surpresa e parecia perder as forças para continuar batendo.
Lentamente caminhou arrastando os pés até a porta.
Simone permaneceu calada, sem saber o que dizer, ou como dizer. Isabel era sua grande amiga, mas a garota já tinha machucado tanto Alexandra com atitudes como estas, que pensou ser até melhor que elas se afastassem. Isabel não merecia Alexandra. Sua vida era uma verdadeira bagunça, uma rede de mentiras da qual não conseguia de jeito nenhum se desvencilhar.
Alexandra saiu do apartamento e se viu caminhando pela rua com passos lentos.
Carregava uma confusão de emoções. Após ter recuperado o autocontrole, a paz e a confiança em alguém, sentia-se novamente desorientada.
Parou no meio da rua e ficou ali, imóvel e silenciosa, olhando para o nada.
Chorou, chorou perdida num abismo em que Isabel a fez cair. Se soubesse que o amor era esse sofrer constante nunca teria amado. Com Isabel só aprendeu que confiar desgraça o amor.
Caiu de joelhos no meio da rua deserta. Os olhos embaçados, o peito doendo. Pensava que amava um anjo... Mas na verdade era um demônio.
Van Damme parou o carro ao seu lado e abriu a porta.
-- Vamos embora chefe. Já está tarde.
Alexandra concordou com os olhos fechados e um simples balançar de cabeça. Entrou no carro e jogou-se no banco de trás com um desejo enorme de morrer.
-- Me tira daqui Van Damme. Leva-me para bem longe desse lugar.
Isabel e Tatiana estavam tão agitadas que não conseguiam dormir. Reviraram-se na cama por horas, até que desistiram.
-- Cansei, não adianta. Desisto de tentar pegar no sono -- Isabel se levantou empurrou as cortinas e abriu uma janela que dava para a rua dos fundos da boate. Um sopro de ar fresco invadiu lhe os pulmões. Olhou para fora e depois para Tatiana -- Tenho vontade de me jogar daqui de cima.
-- Será que vai sobrar algum dedo para você ligar para a polícia?
-- Acho que não -- falou desanimada olhando para baixo.
-- Então não vale a pena, com a língua é meio nojento -- Tatiana pegou algumas revistas de moda, e um punhado de romances baratos que estavam sobre a cômoda e jogou sobre a cama -- Isa, qual é a diferença entre um homem que cai do décimo andar de um prédio, com o que cai do primeiro andar?
-- Não sei -- respondeu folheando sem muito interesse a revista velha.
-- O que cai do décimo andar faz assim: ooooooooooo... Buf! E o que cai do primeiro andar faz assim: buf! Oooooooooo...
Isabel deu um risinho desanimado para a amiga.
-- A mulher caiu de bunda do décimo andar de um prédio, qual é o nome do filme?
-- Não sei Tati.
-- A cuzada.
Isabel jogou a revista na cabeça dela.
-- Você está andando demais com a Xanda. Ela que tem essa mania de contar piadas até mesmo nos momentos em que o normal seria chorar e não rir.
Isabel silenciou por alguns instantes, depois recomeçou, falando tristemente.
-- O que será que ela está fazendo agora?
Na boate Vision, a banda de Valéria acabava de descer do palco. O show foi um grande sucesso. A galera vibrou e aplaudiu as meninas com entusiasmo. André e Janaína estavam emocionados, elas mereciam aquele momento, haviam dado duro, trabalhado como loucas até alcançar o reconhecimento do público. Eles fizeram questão de esperar por elas na escada que dava para o palco. Cumprimentaram uma a uma e por último abraçaram e beijaram Valéria.
-- Vocês estavam demais! Cheguei a chorar de emoção quando o pessoal começou a gritar o nome de vocês -- André secou uma lágrima com a pontinha do dedo.
-- Obrigada André. Você também faz parte dessa vitória -- deu um abraço emocionado no rapaz.
-- Parabéns meu amor! -- Janaína deu um beijo demorado nela -- Estou muito feliz e orgulhosa com o sucesso de vocês.
-- Obrigada meu anjo. Eu dedico tudo a você. Tudo... Tudo... Tudo... -- falou dando selinhos apaixonados em Janaína -- Agora vêm comigo. Vamos comemorar. Vem... -- saiu puxando ela pelo meio da multidão que dançavam enlouquecidos ao som do DJ Vagner.
Alexandra sentou na areia da praia com uma garrafa de Chivas Regal ao lado. Naquele momento só queria beber, beber muito, beber para afogar as mágoas, anestesiar os sentidos, esquecer-se daquela ingrata, mentirosa e covarde que, não se deu sequer ao trabalho de terminar com ela pessoalmente. Pediu para que a amiga desse o recado. Definitivamente não merecia isso. Foi pensando assim que tomou uma decisão:
-- Van Damme! -- chamou o segurança que estava encostado no carro distante alguns metros de onde ela estava.
-- Pois não chefe.
Secou as lágrimas que brotaram em seu rosto e falou:
-- Quero que descubra onde Isabel está. Não volte a falar comigo sem ter descoberto o paradeiro dela. Entendeu? -- deu a ordem e fez um gesto para que ele fosse.
Sabia que sofreria horrores, mas precisava ouvir da própria Isabel tudo o que Simone já havia falado. Queria que ela falasse olhando em seus olhos. Talvez assim seu coração se acalmasse e ela se conformasse.
No bordel.
-- Isa? Está acordada? -- Tatiana tocou de leve no braço de Isabel e sentou na cama.
-- Estou Tati -- Isabel bocejou, espreguiçou-se lentamente como uma gatinha e também se sentou na cama -- Como posso dormir sabendo que daqui a pouco vou retornar para aquele inferno que é Angola?
-- Será que eles vão me levar junto? -- com esse pensamento ficou mais apavorada do que já estava.
-- Não acredito que te levem junto. Eles provavelmente vão querer te usar para chantagear a Simone.
-- Eles estão morrendo de medo da Alex -- sorriu -- Não querem correr o risco de ter que enfrentar ela.
-- Vão pressionar a Simone de todas as formas para que ela seja a mais convincente possível.
-- Eu não sei se ela suportará a pressão que todos farão para cima dela. Pensa no escândalo que o André fará. A ladainha da Janaína, a lição de moral da Valéria... Coitada, vai ouvir de todos os lados.
-- Tadinho do André, ele vai se sentir tão decepcionado -- se levantou e foi até a janela -- Depois de vocês terem lutado tanto pelo nosso amor, eu novamente estrago tudo. Aff! -- deu um tapa na testa -- Mas até que você daria uma bela garota de programa Tati -- falou olhando para as curvas do corpo dela.
-- Não ganharia nem para o batom -- deu uma gargalhada -- Ai Isa, eu acho que prefiro morrer. Deixa essa janela bem aberta, se o Bob entrar aqui dizendo que vai me levar para Angola, eu saio correndo e me jogo de cabeça.
Isabel balançou a cabeça sorrindo. Seria cômico se não fosse trágico.
Na praia.
As luzes dos postes faziam com que apenas a silhueta de Alexandra pudesse ser vista. Ela preferia assim, preferia estar invisível. Não queria ser vista por ninguém, pois sabia que despejaria toda a sua angústia, medo e raiva na primeira pessoa que aparecesse na sua frente.
Mesmo sem levantar os olhos, Alexandra sentiu a presença daquela mulher ao seu lado. Levou a garrafa até a boca, tomando um gole generoso do líquido. Sentiu a garganta queimar, mas gostou da sensação.
Mãos tão macias quanto pétalas de rosas tocaram o seu braço fazendo uma carícia tão leve que mais parecia uma brisa acariciando a sua pele.
-- Posso me sentar ao seu lado? -- perguntou, mas, na verdade, já estava sentada.
-- Que bom que perguntou -- falou chateada levantando uma sobrancelha.
A mulher não demonstrou nenhum tipo de constrangimento com o comentário de Alexandra.
-- Às vezes viver torna-se um fardo pesado e angustiante. Sua dor parece insuportável. A vida perde o sentido. O mundo ao seu redor perde a graça. Você sonha com a possibilidade de fechar os olhos e acabar com tudo isso.
Alexandra olhou para a mulher que fitava o mar escuro.
-- Onde você está querendo chegar com esse papo?
Sem tirar os olhos do mar ela respondeu:
-- Que parece comum ao ser humano experimentar, pelo menos uma vez na vida, um momento de profundo desespero e de grande falta de esperança e que pensou em morrer para fugir dessa sensação de dor.
Alexandra tomou um gole da bebida, sentiu frio e depois calor. Sentiu um zumbido em seus ouvidos e uma névoa em frente a seus olhos. Já estava naquele momento sob os efeitos da bebida.
-- Como você sabe que eu pensei nisso?
-- Experiência própria -- falou sorrindo.
Alexandra tentava olhar melhor para ela. Queria ver o seu rosto com clareza, mas não conseguia. Seus olhos pareciam anuviados e embaçados. Esfregou a mão diversas vezes sobre os olhos e nada.
-- O suicida é sem dúvida nenhuma o ser que mais sofre após a morte. Tentar se matar achando que você será apagado do universo, apagado para sempre é uma tolice. O seu corpo realmente vai se decompor e vai desaparecer na Terra, mas você continua existindo.
-- Que bobagem -- falou sem paciência.
-- A morte não é um processo automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte do corpo. É necessário tempo para que o espírito deixe de sentir as impressões do corpo. Quando a pessoa está doente este desligamento é gradual e segue um processo natural. Por isso que dizemos que a melhor forma de morrer é através da velhice quando ocorre o falecimento gradativo dos órgãos e o desligamento gradativo do espírito.
-- Eu não acredito nisso.
- No caso do suicídio não existe um desligamento do espírito do corpo. Se o suicida dá um tiro na cabeça ele sente a dor terrível do tiro e continua sentindo a dor e os efeitos do tiro depois de morto. Uma pessoa que pula de um determinado local para se suicidar continua sentindo as dores do corpo quebrado depois do impacto.
-- Chega. Eu não quero saber disso. Não me interessa -- tapou os ouvidos com as mãos.
-- Não é preciso fazer muita força para imaginar como seria um local com centenas de milhares de suicidas com o coração cheio de remorso, vingança, raiva, medo e dor. Não é um lugar bonito, cheiroso e organizado. É um verdadeiro caos, ou o que podemos imaginar como um verdadeiro inferno.
Alexandra tentou se levantar, mas não conseguiu.
-- Não ache que eu estou falando essas coisas para lhe assustar... Tenha certeza que é para lhe assustar porque é a mais pura verdade.
-- Quem é você? Por acaso é o meu anjo da guarda? -- falou rindo.
-- Talvez... Não se desespere Alexandra Girani, aos poucos, os seus sentimentos e ideias vão se reorganizar e você descobrirá uma saída, procurará apoio e encontrará compreensão e você seguirá adiante.
-- Como que eu posso seguir em frente, se todas as pessoas que eu amo me abandonam? -- falou chorando.
-- Elas não te abandonaram Alexandra -- abraçou a garota com carinho - Quem te ama não te abandona. Elas estão de alguma maneira zelando por você. Mesmo distante.
A mulher se afastou de Alexandra e levantou-se.
-- Agora preciso ir você ficará bem. Uma pessoa que te ama muito está chegando para te fazer companhia.
-- Espera... Como você sabe o meu nome?
A mulher não respondeu, ela se afastou caminhando calmamente pela praia.
-- ALEX!
Janaína se aproximou dela esbaforida e se ajoelhou ao seu lado.
-- O que aconteceu meu amor?
-- A Isa Jana... Ela me abandonou -- a essa altura Alexandra nem se esforçava para segurar o choro -- Eu quero morrer Jana.
Janaína abraçou a amiga. Quando Van Damme ligou para ela contando o que havia acontecido, se recusou acreditar. Como pôde se enganar tanto com uma pessoa?
-- Não fica assim meu anjo, a gente vai superar isso junta -- passou a mão pelo cabelo dela e beijou a sua testa. Estava com tanto ódio de Isabel que se visse ela pela frente naquele momento, daria uma grande surra.
André e Valéria observavam a cena de longe.
-- Eu te juro Val, vou atrás da Isabel até o fim do mundo, só para dar uma bela lição naquela falsa.
-- Sei não André... Essa estória está muito esquisita -- Valéria não estava convencida .
-- Esquisita ou não ela está fazendo a minha chefinha chorar de novo. Por causa dela a poderosa virou uma mafiosa chorona.
Na boate.
Isabel e Tati estavam sentadas na cama conversando, quando a porta do quarto foi aberta em rompante.
-- Está na hora Isa. Arrume as suas coisas. Venho te buscar as dez horas -- Bob falou da porta -- Não se atrase -- advertiu com cara de mau.
Isabel piscou várias vezes seguidas antes de concordar com uma expressão que mostrava o quanto ela estava confusa e angustiada.
Tatiana olhou para ela sentindo impotente.
-- Sinto muito Isa.
-- Tudo bem Tati. Fiz por merecer.
-- Meu Deus, o que eu fiz para merecer isso? -- Alexandra berrou da janela do quarto -- Vou me jogar -- ameaçou.
-- Sai daí Alex -- Janaína puxou ela pela roupa -- Vou te dar um banho gelado pra ver se cura esse pileque.
-- Espera! Vou vomitar na cabeça daquelas pessoas lá em baixo.
-- XANDA!
-- Tá bom, tá bom -- sentou na cama.
-- Fica quietinha aí que eu já volto -- Janaína entrou no banheiro.
O celular de Alexandra toca em cima da cama e ela atende toda desajeitada.
-- Alô... Não. Não é a Alexandra... É o piu-piu. E você? É o frajola? -- deu uma gargalhada e jogou-se na cama -- Claro que sou eu sua ameba gaucha. Antes que eu esqueça... Você sabe como o átomo atende o telefone? Próton! -- mais uma sessão de gargalhadas sem graça -- Mas fala logo o que você quer Andaime.
As palavras de Van Damme causaram em Alexandra o mesmo efeito de um banho gelado.
-- Aonde que fica esse bordel? Tá certo. Já estou descendo, me espera na portaria.
Meia hora depois Alexandra e Van Damme estavam em frente ao bordel.
-- O que nós fazemos agora chefe? -- olhou para Alexandra que estava pálida como uma morta -- Além de vomitar lógico.
-- Vamos ficar aqui esperando. Mesmo que demore dias, uma hora ela vai ter que sair aí de dentro.
Fim do capítulo
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jake
Em: 16/03/2016
nossa vandiha nao deixe a isa voltarpra angola...parabenspela historia
Resposta do autor em 18/03/2016:
Olá Jake. Talvez a Isa não tenha outras opções e a viagem seja necessária. O que ela realmente precisa nesse momento é da ajuda de Alexandra para salvar as meninas das mãos dos tráficantes. Será que ela terá essa ajuda? Beijão Jake.
BCanti
Em: 15/03/2016
Esse capítulo é pra nos deixar angustiadas né! Só pode. Minha Santa Ana Carolina já estava arrancando os cabelos por causa da Isa e da Tati e chorando junto com a Alex.
Ainda bem que o Van achou onde a Isa tava, pra a Alex chegar com o exército e tocar o terror. Ansiosa pelo próximo
.
Obrigada Vandinha com nos presentear com sua estória. Você é ótima.
Bjus
Resposta do autor em 15/03/2016:
Olá BCANTI. Obrigada por suas palavras. Escrevo com o coração e isso faz a diferença. Tudo que fazemos com amor fica mais bonito. Aguenta o coração querida, muitas emoções ainda vão rolar. Bjs e até.
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Acho que Alex vai pensar que Isa está indo por livre e espontânea vontade. Valeria deve ir tentar descobrir alguma coisa com Valentina. Logico que escondida da irmã
Espero que Xanda lembre do que foi dito a ela na praia pela moça de mão macia como pétala.
Acho que a hora da carta chegou.
Torcendo para que uma luz ilumine Alexandra quando Isabel sair com Bob.
Momento tenso!
Bom dia para você.
Beijos e abraços!
PS: Adorei a foto do perfil lá no Facebook.
Resposta do autor em 15/03/2016:
Bem lembrado Pietra. Realmente é o momento de sabermos o conteúdo da carta. Quanto a foto, dá pro gasto né. Bjã garota e até.
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Mille
Em: 15/03/2016
Bom dia Vandinha.
Olha mesmo a Alex indo atrás da Bel ela ainda está magoada, com raiva não irá enxergar que a Bel está sendo forçada.
Mais no lugar da Isabel sair no bordel queria que saísse a dupla Gustavo e Valentina, talvez assim ela ficaria com a pulga atrás da orelha. Somente a Valéria não está acreditando nessa história, e a Simone não pode falar nada por amor a Tati e a própria Isabel.
A Isa poderia ter contado a Alex sobre as garotas de Angola entendo que ela não quer a Alex nessa sujeira mais ela pode ajudar muito por ser uma pessoa que conhece muita gente na polícia e outras que podem ajudar.
Tenho certeza que na hora que a carta chegar em suas mãos ela irá virar Angola e salvar a Isabel é as outras garotas.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor em 15/03/2016:
Bom dia Mille. Você está certa. A Isa errou em não ter contado para a Alex. Tudo poderia ser diferente. Agora é tarde. O jeito é encarar as consequências e torcer para que tudo acabe bem. Beijos garota e até.
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lis
Em: 15/03/2016
Boa noite Vandinha, tudo bem? Nossa que capitulo e vc tem razão a sorte dela é que a Alex não aceitou o término, penso que ela deveria ter aberto o jogo com a Alex e contado tudo sobre as meninas aprisionadas. Parabéns pela história.
Resposta do autor em 14/03/2016:
Boa noite Lis!
"No mundo a fórmula para se encontrar a felicidade, com esplendor, é uma gota de verdade, dentro de um litro de amor." (Chico Xavier)
Obrigada por acompanhar o romance. Continue comigo. Bjs.
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