CapÃtulo 15
Última Noite de Amor -- Capítulo 15
No apartamento do Leblon Isabel lutava para que Alexandra comesse.
-- Se você abrisse a boca eu ficaria tão feliz, Alexandra. Você quer que eu faça um aviãozinho é? E se eu cantasse uma música? Diz o que você quer que eu faça?
-- Eu quero que você tire a roupa novamente.
Com o susto Isabel derrubou o prato no chão. O prato quebra, fazendo barulho e espalhando cacos por todos os lados.
-- V-ocê voltou a f-alar? -- Falou tropeçando nas palavras e gaguejando bastante. Ergueu a mão e tocou nos lábios com a ponta dos dedos -- Você voltou a falar! -- Repetiu, agora com um entusiasmo e alegria contagiante. Vou chamar a Edna, vou ligar para Janaína... -- saiu correndo até a porta.
-- NÃO, NÃO -- Alexandra berrou desesperada -- Não chama ninguém.
Isabel arregalou os olhos surpresa.
-- Como assim, "não chama ninguém"? Você quer fazer uma surpresa para eles? É isso? -- Perguntou empolgada.
Alexandra apertou os lábios e olhou cautelosa num claro sinal de que estava escolhendo as palavras certas.
-- Na verdade em nenhum momento eu deixei de falar -- sorriu sem jeito e seguiu o gesto nervoso que ela fazia mordendo os lábios.
Isabel mudou sua expressão de alegre para furiosa.
-- Eu me nego a acreditar... -- Isabel se aproximava lentamente de Alexandra com os olhos faiscando -- Que você estava fingindo esse tempo todo -- em um acesso de raiva, ela começou a dar tapas na cabeça e nos ombros da garota.
-- Aiiiiii... não faz isso -- Alexandra se defendia colocando os dois braços engessados na frente -- Você está me machucando, sua maluca.
-- Ainda me pede para tirar a roupa -- colocou as duas mãos na cintura -- Sua safada, sem vergonha -- deu mais um tapa na cabeça -- Todos os seus amigos loucos de preocupação e você brincando de catatonismo -- mais um tapa. Esse pegou de jeito na testa.
Alexandra ficou imóvel, os olhos fechados, e parecia muito pálida. Isabel se preocupou. Havia esquecido que o estado dela, apesar de tudo, ainda exigia cuidados.
-- Alexandra... -- aproximou sua mão do rosto da empresária e com as pontas dos dedos tocou a sua bochecha -- Alex... fala comigo, por favor -- Como ela não respondeu, saiu desesperada em direção ao banheiro.
Alexandra abriu um olho e espiou Isabel sair às pressas do quarto. Com um sorrisinho moleque nos lábios, fechou os olhos novamente e ficou esperando.
Depois de alguns minutos a garota retornou ao quarto com duas compressas molhadas na mão.
-- Ai, Meu Deus! O que eu fiz? -- inclinou-se para frente e colocou-lhe uma das compressas úmidas na testa -- A Simone e a Tati vão me matar.
Alexandra estava amando aqueles cuidados tão... excitantes.
-- Alexandra -- Isabel inocentemente continuava tentando acordá-la.
-- Humm? - Respondia abrindo o olho, somente o suficiente para olhar o decote da jovem enfermeira, que exibia, exuberantemente, seus lindos seios.
-- Fala comigo -- insistia passando suas mãos no rosto e no pescoço dela -- Você está melhor?
-- Estou muito mal -- com uma enfermeira dessas, ficaria com braços e pernas engessadas para sempre. Pensou suspirando fundo.
-- Acho melhor chamar as meninas. Estou sem saber o que fazer -- confessou nervosa.
-- Não precisa ninguém, só senta aqui do meu lado que eu já fico boa -- falou manhosa.
-- Está decidido. Vou chamá-las.
-- NÃO! -- Quase pulou da cama.
-- Alexandra. Está mentindo de novo?
-- Não... espera -- encolheu-se na cama quando viu a enfermeira indo na sua direção - Ninguém pode saber que eu voltei a falar -- falou tudo de uma vez sem nem respirar.
-- Nem adianta. Não vou fazer parte das suas brincadeiras. Não tem vergonha de ficar enganando os outros? Isso é coisa de moleque.
Alexandra chegou à conclusão que não havia outro jeito. Teria que confiar naquela estranha.
-- Estão querendo me matar.
No restaurante.
-- Você canta divinamente, Valéria.
-- Obrigada, Simone. Evoluímos muito depois que Alexandra começou a empresariar a nossa banda -- se virou para Janaína curiosa em saber a opinião da garota -- E você? Gostou da nossa apresentação?
-- Simone tem razão. Você canta muito bem, com certeza a sua banda ainda será um grande sucesso. Vocês tiveram sorte em encontrar alguém disposto a investir em artistas novos. Os empresários atualmente somente investem em artistas prontos, geralmente já com um público formado, e que precisam de pouco investimento, geralmente dedicados às rádios e assessoria.
-- Verdade -- Valéria concordou -- A preferência dos empresários tem sido por trabalhos que eu chamo de "Explosivos", que são fenômenos populares de pouca duração, onde o retorno e domínio do trabalho ficam inteiramente concentrados no próprio empresário, que se afasta logo após a fumaça dissipar.
Simone se jogou na cadeira.
-- Esse negócio de empresário é muito complicado para mim. A única coisa que sei é que quando vocês gravarem o primeiro CD, quero o meu autografado com dedicatória.
-- Está anotado -- Valéria bebericou a sua bebida e depois que depositou o copo sobre a mesa, dirigiu-se à Janaína com extrema doçura: -- Você me dá a honra dessa dança? -- Sorriu insegura.
Janaína estava em dúvida se aceitava ou não.
-- Vai lá, Janaína - Simone a incentivou.
Por fim, Janaína achou que talvez não fosse nada demais uma dança. Ainda está de luto. Ainda não superou a perda. O luto está ali e sempre estará presente em seu coração. O amor por Giovana e a sua memória sempre a acompanhará. É doloroso pensar que terá que viver normalmente sem a presença física e a lembrança constante do grande amor de sua vida.
-- Então? Aceita? -- e com um gesto fidalgo, Valéria estendeu a mão a Janaína.
No apartamento de Alexandra.
-- Meu Deus! Tudo isso é muito assustador - Isabel estava horrorizada com tudo o que a empresária acabara de contar sobre Valentina e Heitor -- Você deve procurar a polícia.
-- Não confio na justiça do nosso país. Esses dois estão soltos até hoje mesmo com vários processos nas costas. Preciso de tempo para me recuperar. Não poderei enfrenta-los desse jeito.
-- Você não deve fazer justiça com as próprias mãos. Não está certo. É perigoso e não vale a pena.
-- Eles mataram a minha melhor amiga -- seus olhos verdes estavam escuros e sombrios -- Giovana não tinha nada a ver com o assunto e morreu por minha causa. Não vou perdoar isso. E te juro que não vou descansar enquanto não pagar na mesma moeda.
As palavras rancorosas de Alexandra fizeram Isabel estremecer. Ela sustentava um sorriso psicótico no rosto.
-- Você é muito bonita. Lembra-me a atriz Kate Beckinsale, a enfermeira mais sexy dos cinemas. Ela era Evelyn Johnson, a charmosa, tenente enfermeira, no filme Pearl Harbor. Você tem uma bunda maravilhosa e os seios mais magníficos que jamais vi. Iguais a ela.
O olhar verde e safado de Alexandra. Deixou Isabel roxa. Só de lembrar que ficou nua na frente dela. Tinha vontade de morrer.
-- Você faz jus à fama. É muito safada. Sabia que posso te processar por assédio?
-- Pode, mas só depois que me der banho.
-- Nunca vou te dar banho - se virou para sair.
-- Não esqueça o que a Simone falou, e além do mais é o seu trabalho - sorriu debochada -- Aonde você vai?
-- Vou pedir para a Edna limpar toda essa sujeira do chão.
-- Você não me respondeu se vai colaborar.
Isabel voltou-se para ela.
-- E se eu não colaborar?
-- Infelizmente terei que demitir você -- ameaçou com uma expressão que irritou Isabel -- Você decide -- finalizou e ajeitou-se na cama fazendo caretas de dor.
Isabel engoliu a vontade que tinha de berrar uns dez tipos de xingamentos. Que garota pretenciosa, insuportável, arrogante e bipolar.
-- Eu estou com muita dor. Será que você poderia me aplicar uma injeção? - Pediu em meio a gemid*s.
Isabel gelou. E agora?
No restaurante.
Muitos casais se abraçavam e se beijavam, dançando juntinhos e curtindo a seleção de músicas românticas que tocava naquele momento.
Valéria e Janaína dançavam animadamente. Não tão juntinhas como desejava a enfermeira, mas já era um grande começo.
-- Você com certeza é a mulher mais linda desse lugar - Valéria arriscou um galanteio.
Janaína deu uma gargalhada animada.
-- Menos Valéria, bem menos... - Janaína ficou pálida de repente. Seus olhos se fixaram na figura feminina que estava de costas para ela. Moveu-se de forma a permitir que seus olhos enquadrassem a figura da jovem em seu campo de visão.
-- Giovana... - sussurrou.
-- O que você falou? - Valéria se afastou um pouco para olha-la nos olhos.
-- Eu preciso ir... - Janaína empurrou Valéria e saiu correndo feito uma maluca, desaparecendo em meio às pessoas que dançavam.
Valéria ficou estática no meio da pista. Levou alguns segundos tentando entender o que havia acontecido. Pensou em correr atrás dela, mas desistiu. Talvez não fosse o momento. Caminhou desanimada até aonde estava Simone e sentou ao seu lado.
-- Aonde está a Janaína? - Perguntou olhando ao redor.
-- A Janaína surtou e saiu correndo. Estava bom demais para ser verdade. Por um momento achei que havia conseguido traze-la de volta ao mundo dos vivos -- com os cotovelos apoiados na mesa, escondeu o rosto entre as mãos - Mas vejo que não. Nunca me imaginei disputando uma garota com um fantasma.
-- Credo, Valéria, não fala assim.
-- É verdade. Essa Giovana está em todos os lugares. Alguém precisa avisa-la que ela morreu e que a Janaína está viva.
-- Infelizmente a única pessoa que pode fazer isso é a Janaína. E ela não me parece com vontade nenhuma de cortar esses laços que as prendem - Simone olhou no relógio e fez uma careta preocupada - Preciso ir Valéria. A Isabel está muito tempo sozinha com a Alexandra, não quero abusar da boa vontade dela.
-- Não posso sair agora, mas chamo um taxi para você.
-- Obrigada.
No Leblon.
Isabel já havia administrado vários analgésicos a Alexandra e nenhum deles amenizou a dor que ela sentia. Sabia que ela precisava de uma medicação injetável mais forte como: Morfina, Nubain, mas, teria que aguardar por Simone. A amiga estava demorando demais.
Revirou a maleta de medicações e encontrou algo que poderia aliviar um pouco o sofrimento da empresária.
-- Me perdoa Alexandra, mas vai ter que ser esse mesmo - pegou dois comprimidos de Diazepam e levou para ela.
-- Eu não quero mais tomar comprimidos. Eu quero uma medicação mais forte - empurrou a mão de Isabel - Você é uma péssima enfermeira.
-- Tenta só mais esse, Alexandra. Se não funcionar, aplico uma injeção de morfina. Prometo - a encarou sentindo-se péssima.
Com essa condição Alexandra concordou.
Isabel olhou para ela e sorriu carinhosa. Alexandra começava a ficar sonolenta. Sentou ao lado dela na cama com todo o cuidado para não a machucar. Tirou os cabelos castanho claro, quase em um tom de loiro escuro que estavam cobrindo seu lindo rosto. Fez um carinho delicado tocando sua testa com as pontas dos dedos. Alexandra fechou seus olhos pacificamente e caiu em um sono profundo.
-- Desculpa, mas não tive outra saída -- murmurou se afastando e levantando da cama. Andou até o banheiro, se despiu e entrou no boxe ligando o chuveiro...
Seu coração doeu com aquela atitude. Ela estava sentindo dor, precisava de outro tipo de medicação, mas foi a única saída que havia encontrado.
Isabel só saiu do banho quando percebeu que a ponta de seus dedos estavam se enrugando, pegou uma toalha e se secou. Enrolou-se na toalha e voltou para o quarto e para sua surpresa, Simone estava sentada na cama observando Alexandra. Parecia tão vidrada em seus próprios pensamentos que demorou um pouco para perceber que ela estava ali.
-- Desculpa pela demora. Estava preocupada, mas não consegui chegar mais cedo.
-- Por mim tudo bem. O problema foi que ela sentiu muita dor.
Simone arregalou os olhos assustada.
-- E o que você fez?
-- Primeiro a entupi de analgésicos, como não funcionou, dei dois Diazepam para ela tomar.
-- Meu Deus! Espero que não tenhamos problemas.
-- Você acha que essa medicação pode causar algum mal a ela?
-- Além dela dormir por 24 horas? Não sei, cada organismo reage de uma forma diferente. Um comprimido não teria problema. Agora dois, já não sei dizer.
-- Fiquei desesperada. Ela estava me pressionando.
-- Eu entendo. E imagino o que você passou... -- Simone a olhou curiosa -- Como você descobriu que ela estava com tanta dor assim e de que maneira ela te pressionou?
Isabel sentiu seu rosto começar a esquentar, e teve certeza que ele deveria estar da cor de um pimentão. Para disfarçar, começou a se vestir.
-- Pela maneira como ela estava agitada -- pela cara que Simone fez, não parecia estar muito convencida -- Eu nunca a havia visto desse jeito.
Isabel suspirou aliviada quando a amiga se levantou e foi para o banheiro.
-- Como foi a festa? Divertiu-se? - Berrou do quarto.
Simone colocou a cabeça para fora do banheiro e falou em tom de seriedade.
-- Menina, rolou uma coisa tão esquisita - franziu a testa - Acho que a tal da Janaína é maluca.
-- Porque?
-- Já te conto.
Em prantos Janaína chorava trancada no seu quarto. Sentia muita saudade do seu amor. A saudade dói demais. Aperta fundo o coração.
Machucava tanto querer uma coisa e saber que nunca mais poderá ter, machucava tanto olhar para o nada e se pegar pensando nas palavras não ditas, em beijos não dados, em abraços que não foram apertados. Machuca tanto ter que acordar todos os dias fingindo um animo que não sentia.
Janaína só tinha vontade de chorar, de gritar, de se espernear feito criança e saber que não adiantaria nada. Ela nunca mais voltará.
-- Jana...
Janaína deu um pulo da cama.
-- Jana... você não viu a mensagem que lhe enviei?
-- Gijo? - Era apenas um vulto parado na porta, mas pela voz Janaína reconheceu que era a sua Giovana.
-- Sim meu amor, sou eu. Mandei uma mensagem em seu celular, avisando que viria te ver, mas você não estava em casa.
-- Giovana, você não pode estar aqui, meu amor - levantou a mão em direção ao vulto.
O que Janaína não entende é que podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma.
-- Senta aqui comigo. Precisamos conversar - Janaína mais uma vez agarrou-se ao seu único consolo - Eu nunca vou deixar de te amar, Gijo.
Dia seguinte.
Isabel entrou na cozinha com a maior cara de sono.
-- Bom dia, Isa! Dormiu bem? -- Simone a saudou sorrindo.
-- Bom dia, Mone! -- Não dormi muito bem. Tive um pesadelo terrível com o Bob -- colocou a mão sobre a boca e bocejou.
-- Você ainda não me contou como se envolveu nessa confusão, Isa.
-- Vou te contar nos mínimos detalhes, não se preocupe -- se sentou à mesa, serviu-se de café e bolo -- A Tali já chegou?
-- Não. Ela avisou que antes de vir para cá, passaria em casa para pegar algumas roupas.
-- Você deixou a Alexandra sozinha? -- Perguntou admirada.
-- Claro que não. A Valentina ficou cuidando dela -- falou despreocupada -- Ela ainda está dormindo.
Isabel se levantou com tanta violência que chegou a derrubar a cadeira.
-- Você não devia ter feito isso... -- falou e saiu correndo em direção ao quarto.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
lucy
Em: 17/07/2016
Kkkkkk ri xemais com o.susto da Bel, e logo depois dos tapas
dados em Alex, kkkk 2/ remedinbks fortes bein ? 24/horas dormindo ?
Affz kkkk ,agora a Jana tem que liberar a fantasminha ,néh nada saudável
Isso..... Valéria gosta da Jana , tomara que vá pra frente, Eita a Valentina só
com Alex ? isso sim é um perigo.....essa mulhersinha tem que ser desmascarada
fiquei com um receio do Gustavo se aliar a ela e surrupiar dimdim da Alex. não me
pazsa.nenhuma confiança, um cara que não respeita a esposa e atira pra todo lado....
e tem o fato dele abrir o bico pro Bob, ao descobrir Isabel ali.... Tomara que não....
Maravilhosa estória, bjs
silverquote
Em: 28/12/2015
A Isabel não sabe disfarçar... Mas também tem que ficar esperta mesmo com essa cobra da Valentina.
Resposta do autor em 29/12/2015:
Verdade Naty. A Valentina é uma cobra. Bjã querida.
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Lari Maciel
Em: 23/11/2015
Meniiina,só melhora! Kkkk Não aguento Alex... Mas ela tem razão... Deu certinho rsrs as duas em quase a MSM situaçao...
Resposta do autor:
Olá, meu anjo. Tudo bem? Que alegria te ver por aqui. Não me abandone. Bjã.
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Silvia Moura
Em: 23/11/2015
Olá querida autora! É... enquanto janaína cutuar a própria dor se apegando cada vez mais a imagem giovanna, o espírito da jovem, em estado de pertubaçao, que é normal a todos seres que desencarna, ficará presa nesse limbo, zona intermediária entre a crosta terrestre a a zona umbralina... e essa estadia que o espirito permanece, nessas condições, poderá perdurá por muito tempo, a não ser, a famlília e pessoas queridas através da oração para aquele espirito, serem fortes e direcionadas... quanto mais apego as coisas materiais e as próprias lembranças daqueles que partiram, mais presos a terra esses entes queridos permanecerão... A oraçao é direção e escudo para àqueles que se foram... entendo assim autora! Seu conto é divino, vai paulatinamente evidenciando a filosofia espírita... muito obrigado querida irmã...que Deus proteja e nos guie hoje e sempre... bjão...
Resposta do autor:
Olá querida. Você disse tudo. Podemos chorar os nossos morto, isso é normal. O que não podemos é fazer o que a Janaína está fazendo. Todo esse inconformismo, revolta e lamentações. Enfim, ela será o personagem que usarei para me aprofundar no assunto. Bjã querida irmã. Continue comigo. Suas palavras e seu conhecimento muito colabora para a minha inspiração. Fique com Deus.
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